Por Clerisvaldo B.
Chagas, 25 de maio de 2016 - Crônica nº
1.518
O povo
brasileiro vai se acabando sem esperanças; O Brasil se afundando com políticos
ladrões; os jovens morrendo na droga e matando suas vítimas. Não sei se ainda
existe jeito! Mas, de uma coisa sei: ainda não atingimos a pior das fases.
Diante de ladrões, segundo a última gravação divulgada, não escapa ninguém.
Ainda segundo a última gravação divulgada, se todos esses engravatados são
ladrões, o que esperar dos comparsas que dirigem empresas públicas? O que se
pode esperar dos adolescentes entregues a própria sorte?
Ontem,
chegaram dois jovens conduzindo motos e, em pleno dia, assaltaram um mercadinho
no Bairro São José, em Santana do Ipanema, segundo conversas do povaréu. Com a
maior tranquilidade, os garotos não aceitaram nenhum tipo de mercadoria, só
queriam dinheiro. Ao deixarem o mercadinho, um pouco mais abaixo, cerca de 150
metros, assaltaram a única padaria do Bairro. Imagine o senhor, o zum-zum-zum
no bairro todo, como abelhas desarvoradas sem a colmeia!
Qual é o mais
ladrão? O que é apontado na grande mídia, ou o pé de chinelo da periferia?
No tempo em
que ladrão era só ladrão, ainda havia um pouco de piedade no coração do
perdido. A mercadoria era roubada, a vítima permanecia viva. Após as drogas
pesadas, um novo prazer tomou conta da alma do bandido, arrebatando-lhe todo
tiquinho da piedade restante. Vão-se a mercadoria e a vida. A vida, sem
necessidade alguma, apenas pelo gozo interno de se sentir poderoso, rei, herói
do mal.
Hoje, a vítima
de um assalto à mão armada, mesmo que entregue tudo, só escapa mediante três
fatores: primeiro, que o bandido esteja de bom humor; segundo, que o marginal
não esteja drogado e, terceiro, que tenha muita camaradagem com Deus.
No Bairro São
José, um dos fatores interferiu, mas... O que se pode esperar dos piores...?
Aqueles...
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