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quarta-feira, 26 de abril de 2017

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE POMBAL: DÉCADAS DE 1950 A 1970 O GRANDE HOTEL DE POMBAL.

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Construído pelo empresário e político Ageu de Castro, em 1952, o Grande Hotel foi inaugurado com o nome de “EDIFÍCIO PIANCÓ”, mais tarde passou a ser chamado de “EDIFÍCIO AGGEU DE CASTRO” isso 1973, e na década de 1980 passou ser denominado de Edifício Antonio Gomes. Nos dias atuais, abrigando um comércio varejista, é o Edifício do “Torra- Torra”. Mas, para o povo da cidade Pombal sempre foi e será o “Grande Hotel de Pombal”.


O historiador Verneck Abrantes descreve o grade hotel como “uma grande obra para os padrões da época era um referencial para os caixeiros viajantes que saíam da Capital ou Campina Grande fazendo as praças das diferentes cidades do interior, esses mascates, geralmente, apressavam suas vendas e negócios em outros lugares para retornarem, à tardinha, pensando em usufruir a estrutura e luxo do Grande Hotel pombalense.”

O Grande Hotel fica dentro do perímetro tombado do Centro Histórico de Pombal, sendo, portanto, protegido contra demolição e modificações em sua belíssima fachada.

Para os padrões dos hotéis do sertão, o Grande Hotel foi uma obra que chamou a atenção dos viajantes que vinham a cidade. Não foram poucos os artistas que vieram se apresentar no Cine Lux ou no Pombal ideal Club e se hospedaram o Grade Hotel.

A chegada do trem na estação era também a preparação do Grade Hotel para receber os viajantes cansados e a procura de um lugar confortável para o repouso.

Nas grade cheias do Rio Piancó os batentes da parte de trás do Grande Hotel se transformavam em ancoradouros, para as canoas de seu Olímpio, que transportavam os ribeirinhos que vinham a feira do sábado, trazendo a produção e os animais para negociar, voltando com os mantimentos que não podiam produzir nas suas terras.

Alguns comerciantes que na década de 1970 administraram o Grande Hotel, não podemos deixar de citar: Seu Zé Vieira e Dina Geni, Chicó e D. Vicência e Zé Preto e dona Maria mãe dos mudos. 

Entre os artistas que ali se hospedaram o professor Viera nos lembra: Luiz Gonzaga, Marinês, Roberto Muller, João Gonçalves, Cel. Ludugero, Cláudia Barroso, Luiz Américo, José Augusto, Bievenido Granada, Noca do Acordeon, Miguel Ângelo entre tantos outros.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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