Por Francisco Carlos Jorge de Oliveira
Segundo relato de algumas pessoas
da época, Pai Veio jamais foi cangaceiro; mas sim um simples caboclo que morava
isolado em um ranchinho em meio ao inóspito bioma nordestino. Era benzedor,
curandeiro e profundo conhecedor de inúmeras ervas, castanhas, caule, folhas,
raízes e diversos frutos da flora das caatingas. O supracitado caboclo não
fazia mal a ninguém, só se dedicava a elaborar seus remédios e unguentos para
aliviar a dor e curar muitas espécies de doenças da época, criava também muitas
poções que além de evitar infecções, cicatrizavam de maneira rápida, ferimentos
e lesões.
Pai Véio usava técnicas que apesar de primitivas eram bem eficazes,
pois encanava com bambus os ossos fraturados de pernas e braços dos inúmeros
vaqueiros, cangaceiros e demais sertanejos que o procuravam para consultar, ou
fazer benzimento para combater algum mal ou moléstia grave. Era assim este
homem sobrevivia tirando dessa forma o seu sustento. Que durante um combate
entre os cangaceiros e a volante do tenente Zé Rufino, Pai Véio por se
encontrar entre a linha de fogo cruzado, tombou gravemente ferido morrendo no
local.
Mariano, Pai Veio e Pavão segundo Alcino Alves Costa em seu livro "Lampião Além da Versão mentiras e Mistérios de Angico".
Que após a refrega os volantes seccionaram-lhe a cabeça junto aos demais
cangaceiros mortos, assim como Mariano e Zepelim, e que posteriormente foram
levadas à cidade e Pai Veio foi fotografado como se fosse também um
cangaceiro...
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