Se chamava Lino José de Souza,
filho de José Teixeira de Souza e de dona Delfina Maria da Conceição. Natural
de Santo Antônio da Glória, Bahia. Se tornou cangaceiro com 20 anos, segundo
depoimento que forneceu ao Jornal carioca A Noite. No Cangaço ficou conhecido
pela alcunha de Pancada.
Permaneceu na vida bandoleira
durante 7 anos, seu pai foi coiteiro de Lampião. Segundo Pancada entrou para o
Cangaço para não ser perseguido pelas volantes, devido seu pai ser coiteiro
do rei vesgo.
Existe outra versão de que o
mesmo assassinou um soldado e foi pedir a Lampião para fazer parte de seu bando, sendo atendido. Posteriormente se tornou chefe de seu próprio subgrupo. Porém
não obteve grande destaque no como líder de subgrupo.
Teve um conturbado relacionamento
com a jovem Maria Adelaide de Jesus , que era chamada de Maria Jovina e no
Cangaço ficou conhecida como Maria de Pancada, eles se conheceram antes de
Pancada se tornar cangaceiro, e ele já nutria afeição por ela.
O relacionamento desse casal foi
marcado por traições cometidas por Maria Jovina, e pelo ciúme por parte desse
cangaceiro, que às vezes, a tratava de forma violenta.
Outra curiosidade em relação a tal casal, é que apesar das traições Maria Jovina não foi morta, tornando-se uma exceção. Pois a traição no Cangaço era paga com sangue. O que nos faz observar que nem tudo no Cangaço é perene.
Outra curiosidade em relação a tal casal, é que apesar das traições Maria Jovina não foi morta, tornando-se uma exceção. Pois a traição no Cangaço era paga com sangue. O que nos faz observar que nem tudo no Cangaço é perene.
Após a morte de Lampião Pancada
se entregou em Outubro de 1938 com seu subgrupo na cidade sergipana de Poço
Redondo, ao sargento Juvêncio. De lá foram encaminhados para Santana do
Ipanema.
Na ocasião das entregas Maria
Jovina se encontrava grávida e comentou sobre o desejo de se casar com seu
companheiro e de ter uma vida digna. Pancada e seu subgrupo causaram grande
curiosidade aos populares, que se aglomeravam para conhecer e conversar com os
bandoleiros.
Após as entregas o cangaceiro
Pancada ocupou novo lugar, ajudar as volantes na captura de outros cangaceiros
e a convencê- los a se entregar a polícia. Vale ressaltar que ele não se tornou
um volante.
Após cumprir sua pena, não se
teve mais notícias de tal cangaceiro e sua companheira Maria Jovina.
Foto 1: Pancada e sua companheira
Maria Jovina, registro de Benjamim Abrahão.
Foto 2: Pancada preso e cercado de volantes.
Foto 3: Pancada após sua entrega, quando passou a colaborar com a polícia.
Foto 2: Pancada preso e cercado de volantes.
Foto 3: Pancada após sua entrega, quando passou a colaborar com a polícia.
Fonte de Pesquisa: Jornal A Noite
do dia 14 de Novembro de 1938.
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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