Seguidores

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A CASA DOS PAIS DE MARIA DE DÉA – A “MARIA BONITA"

Material do acervo do pesquisador Sálvio Siqueira
https://www.youtube.com/watch?v=GvpNFxkJg4g&feature=youtu.be

"Maria Cangaceira (Maria Bonita)"

"Documentário experimental baseado no texto A Casa de Maria do escritor João de Sousa Lima, com direção de Gilmar Teixeira Santos, onde é retratado de forma poética todo o processo de degradação e restauração da casa de Maria Bonita."

TV Fonte Viva

FUNDAÇÃO ANTENA AZUL

Produção Luiz Gonzaga (Google Play • iTunes)

“Maria Bonita (1911-1938) foi a companheira do rei do cangaço Virgulino Ferreira da Silva o Lampião. Foi a primeira figura feminina a ingressar no principal bando de cangaceiros do Nordeste, em meados de 1930.

Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, nasceu numa pequena fazenda no povoado de Malhada da Caiçara, município da Gloria, atual cidade de Paulo Afonso, na Bahia, no dia 8 de março de 1911. Filha dos pequenos lavradores José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição Oliveira.

Com 15 anos foi obrigada a se casar com o sapateiro José Miguel da Silva, mas as brigas eram constantes e o casamento não deu certo. Depois de cada briga, Maria Bonita buscava abrigo na casa dos pais. Em 1928 resolveu se separar do marido – numa época em que a separação era algo inaceitável.

Em 1929, morando na casa dos pais, conheceu Lampião, que em suas andanças passava com seu bando pelas fazendas da região. A atração foi recíproca. Baixinha, com olhos e cabelos castanhos, era uma mulher bonita e determinada, o que chamou a atenção do cangaceiro.

A vida no cangaço

Em meados de 1930, Maria bonita passou a fazer parte do bando de Lampião – foi a primeira mulher a ingressar no cangaço. A partir daí, mais de 30 mulheres participaram da vida do bando. A Bahia foi o Estado que forneceu o maior número de moças ao banditismo do Sertão nordestino, seguida por Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

As mulheres que aderiam ao cangaço tinham que se adaptar à nova vida, sem chance para arrependimento. Levavam uma vida de nômade, muitas vezes mal alimentadas, tendo que caminhar quilômetros sob o sol e a chuva, além de enfrentar os combates violentos contra as forças policiais. Nos jornais da época, as mulheres eram chamadas de bandoleiras, megeras e amantes. Muitas eram estereotipadas como masculinizadas, mas as fotos de Maria Bonita mostram seu cuidado com o traje, o cabelo e a postura.

Os papeis sociais no cangaço eram bem definidos: ao homem cabia zelar pela segurança e sustento dos bandos. À mulher, ser esposa e companheira. Durante a gestação elas ficavam escondidas. Depois do nascimento do bebê, eram obrigadas a entregar a criança a amigos e retornar ao cangaço. Maria Bonita teve três filhos durante esse período(...).” (ebiografia.com)

PS// A DATA DO NASCIMENTO DE MARIA GOMES DE OLIVEIRA, A MARIA DE DÉA, OU "MARIA BONITA", CODINOME DADO PELA IMPRENSA CARIOCA E PELO QUAL TORNA-SE CONHECIDA MUNDIALMENTE, É MOTIVO DE DISCUSSÃO, AINDA, ENTRE PESQUISADORES/HISTORIADORES.
BONS ESTUDOS!!!
FELIZ FERIADO OU FERIADÃO A TODOS.
LEMBREM-SE, SE BEBER, NÃO DIRIJA. RESPEITA A VIDA.

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/permalink/1853043395008163/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário