Material do acervo do pesquisador Sálvio Siqueira
https://www.youtube.com/watch?v=GvpNFxkJg4g&feature=youtu.be
"Maria
Cangaceira (Maria Bonita)"
"Documentário
experimental baseado no texto A Casa de Maria do escritor João de Sousa Lima,
com direção de Gilmar Teixeira Santos, onde é retratado de forma poética todo o
processo de degradação e restauração da casa de Maria Bonita."
TV Fonte Viva
FUNDAÇÃO ANTENA AZUL
Produção Luiz Gonzaga (Google Play • iTunes)
“Maria Bonita
(1911-1938) foi a companheira do rei do cangaço Virgulino Ferreira da Silva o
Lampião. Foi a primeira figura feminina a ingressar no principal bando de
cangaceiros do Nordeste, em meados de 1930.
Maria Gomes de
Oliveira, conhecida como Maria Bonita, nasceu numa pequena fazenda no povoado
de Malhada da Caiçara, município da Gloria, atual cidade de Paulo Afonso, na
Bahia, no dia 8 de março de 1911. Filha dos pequenos lavradores José Gomes de
Oliveira e Maria Joaquina Conceição Oliveira.
Com 15 anos
foi obrigada a se casar com o sapateiro José Miguel da Silva, mas as brigas
eram constantes e o casamento não deu certo. Depois de cada briga, Maria Bonita
buscava abrigo na casa dos pais. Em 1928 resolveu se separar do marido – numa
época em que a separação era algo inaceitável.
Em 1929,
morando na casa dos pais, conheceu Lampião, que em suas andanças passava com
seu bando pelas fazendas da região. A atração foi recíproca. Baixinha, com
olhos e cabelos castanhos, era uma mulher bonita e determinada, o que chamou a
atenção do cangaceiro.
A vida no
cangaço
Em meados de
1930, Maria bonita passou a fazer parte do bando de Lampião – foi a primeira
mulher a ingressar no cangaço. A partir daí, mais de 30 mulheres participaram
da vida do bando. A Bahia foi o Estado que forneceu o maior número de moças ao
banditismo do Sertão nordestino, seguida por Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
As mulheres
que aderiam ao cangaço tinham que se adaptar à nova vida, sem chance para
arrependimento. Levavam uma vida de nômade, muitas vezes mal alimentadas, tendo
que caminhar quilômetros sob o sol e a chuva, além de enfrentar os combates
violentos contra as forças policiais. Nos jornais da época, as mulheres eram
chamadas de bandoleiras, megeras e amantes. Muitas eram estereotipadas como
masculinizadas, mas as fotos de Maria Bonita mostram seu cuidado com o traje, o
cabelo e a postura.
Os papeis
sociais no cangaço eram bem definidos: ao homem cabia zelar pela segurança e
sustento dos bandos. À mulher, ser esposa e companheira. Durante a gestação
elas ficavam escondidas. Depois do nascimento do bebê, eram obrigadas a
entregar a criança a amigos e retornar ao cangaço. Maria Bonita teve três
filhos durante esse período(...).” (ebiografia.com)
PS// A DATA DO
NASCIMENTO DE MARIA GOMES DE OLIVEIRA, A MARIA DE DÉA, OU "MARIA
BONITA", CODINOME DADO PELA IMPRENSA CARIOCA E PELO QUAL TORNA-SE
CONHECIDA MUNDIALMENTE, É MOTIVO DE DISCUSSÃO, AINDA, ENTRE
PESQUISADORES/HISTORIADORES.
BONS
ESTUDOS!!!
FELIZ FERIADO
OU FERIADÃO A TODOS.
LEMBREM-SE, SE BEBER, NÃO DIRIJA. RESPEITA A VIDA.
LEMBREM-SE, SE BEBER, NÃO DIRIJA. RESPEITA A VIDA.
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/permalink/1853043395008163/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário