JÁ
FAZ TEMPO QUE NÃO OUÇO,
O ABOIO DE UM VAQUEIRO.
NEM A LUZ D’UM VAGALUME,
ENFEITANDO MEU TERREIRO.
E O TETÉU PELOS BAIXIOS,
A CANTAR O DIA INTEIRO.
O ABOIO DE UM VAQUEIRO.
NEM A LUZ D’UM VAGALUME,
ENFEITANDO MEU TERREIRO.
E O TETÉU PELOS BAIXIOS,
A CANTAR O DIA INTEIRO.
JÁ
FAZ TEMPO QUE NÃO OUÇO
A SANFONA DE LUIZ.
NEM O TOQUE À TARDINHA,
LA DO SINO DA MATRIZ.
JÁ FAZ TEMPO, QUE O TEMPO
ME ESQUECEU DE SER FELIZ.
A SANFONA DE LUIZ.
NEM O TOQUE À TARDINHA,
LA DO SINO DA MATRIZ.
JÁ FAZ TEMPO, QUE O TEMPO
ME ESQUECEU DE SER FELIZ.
JÁ
FAZ TEMPO QUE DOU TEMPO,
PRA VER O QUE O TEMPO DIZ.
E VOU GASTANDO MEU TEMPO,
COMO O TEMPO ASSIM QUIS.
ENTRE ALTOS, BAIXOS, QUEDA
EU DIGO AO TEMPO: ARREDA.
PRA VER O QUE O TEMPO DIZ.
E VOU GASTANDO MEU TEMPO,
COMO O TEMPO ASSIM QUIS.
ENTRE ALTOS, BAIXOS, QUEDA
EU DIGO AO TEMPO: ARREDA.
NESTE TEMPO SOU FELIZ!
(Kydelmir Dantas - Dezembro/2017)
Imagens:
1 - Vaqueiro do Nordeste, 1941, bico de pena de Percy Lau.
2 - Luiz no vôo da Asa Branca - desenho de Jo Oliveira
3 - Kydelmir - Cariri Cangaço em PiranhasÁL, 2016.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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