Por Hermes Alves de Oliveira
Estimados/as
Amigos/as:
A tragédia jamais vista na UERN e nunca será esquecida. Trabalhei trinta e oito anos na FURRN depois UERN, nos idos anos 70/80 passamos por muitas crises e de até seis meses sem receber salários. A época, chegamos a humilhante situação de no comércio não ter crédito para compras quando afirmávamos trabalhar na FURRN, o cadastro era negado "na bucha" e "na cara" como falamos nosso bom vocabulário nordestinês. Essa semana sentimos agravante humilhação para com 86 colegas de quase três décadas dedicadas a instituição serem jogados na lata do lixo como produtos usados e sem valia ou podres. Quase trinta trabalhando equivale a um terço de suas vidas chegando à porta da aposentadoria agora vão ter que recomeçar com poucas chances dada competitividade no campo de trabalho. Uma justiça que não é justa, pois, falhou quando não barrou as contratações lá na publicação de seus ingressos na instituição. Foram muitas tentativas para anular esses contratos, como não conseguiram inicialmente agora não é justa essa determinação do STF – Supremo Tribunal Federal que em nome da lei pedia a cabeças desses servidores e servidoras por se encontrarem em desacordo com a Constituição Federal. Ora!, quantas outras aberrações vimos e assistimos ocorrendo no país sem a devida observação legal da justiça para com os políticos, magistrados e outras categorias de baixa patente percebendo salários acima do teto que a CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO PERMITE! Ex-presidentes, deputados federais, senadores e o escambau se aposentam com UM MANDATO SÓ, emanados pelo voto, sem a devida carteira assinada, pois, não é profissão e sim cargo público que lá deviam está para elaborarem projetos visando o crescimento do país e viabilizar melhoria de vida da nação e o povo que os elegeram. Boa leitura nobre leitor/a.
Hermes Alves
de Oliveira (58 anos), é sindicalista, natural de Mossoró/RN,
Técnico-Administrativo aposentado pela Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte, admitido em 1º de agosto de 1976. Por vinte anos dedicou seus serviços
no então Instituto de Letras e Arte - ILA, hoje FALA – Faculdade de Letras e
Artes, onde ocupou o cargo de Secretário da FALA por quatro anos. É sócio
fundador da antiga AFFURRN – Associação dos Funcionários da FURRN (hoje
SINTAUERN) onde ocupou o cargo de tesoureiro na gestão 1985/1988. Em 1997
integrou equipe da Assessoria de planejamento da UERN (1997/1998), passou pela
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (03 anos), e foi Membro (suplente) do
Conselho Curador da FUERN – Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(2008/2010). Integrou o CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social (como
suplente na primeira gestão em 1996/2000) e assumiu a titularidade (2000/2002)
e posteriormente o CMS – Conselho Municipal de Saúde (2003/2006). Foi editor e
apresentador do Programa Trabalho e Cidadania pela extinta FM Alternativa
(96,5) no período de 2001/2006. De 18/07/2012 a 09/09/2014 foi suplente no CMAS
– Conselho Municipal de Assistência Social, representando a Sociedade Civil
pelo SINAI. Por treze anos (2001/2014) trabalhou na Faculdade de Direito da
UERN, lotado no Departamento de Direito e depois na Secretaria da Faculdade
que, completados 38 anos de contribuição a IES, aposentou-se em setembro de
2014. É funcionário da DATANORTE (ex-COHAB) desde outubro de 1981. Milita nos
movimentos social e sindical desde 1980, onde ocupou vários cargos como diretor
do SINAI – Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta
do RN na Regional do Médio Oeste em Mossoró, no período de julho/1995 a
novembro de 2016. Em 23/11/2016 tomou posse no Conselho de Representantes
Sindical do SINAI para mandato no triênio 2016/2019.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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