Por José Mendes Pereira
Francisco Mendes Galdino (Chico Preto)
Francisco Mendes Galdino (vulgo Chico Preto) como era conhecido por todos os parentes e amigos nasceu no dia 17 de agosto de 1949, e faleceu no dia 23 de abril deste ano de 2019, preste a completar 70 anos de vida. Era meu primo legítimo, filho de Francisca Mendes Galdino que era irmã da minha mãe, e Manoel Galdino (Mané Preto), que era primo legítimo do meu pai Pedro Nél Pereira.
Francisco Mendes Galdino nasceu onde meus irmãos e eu nascemos, na Barrinha dos Duarte, que é município de Mossoró, bem próxima da cidade, talvez, no máximo se gasta 10 minutos de automóvel. Com exceção de José Mendes Galdino (Zé Preto) que nasceu na cidade de Cerro Corá no Estado do Rio Grande do Norte, os outros seus irmãos Maria José (já falecida), Toinha e Luiz Mendes Galdino (Luiz Preto) também nasceram entre nós.
Chico Mendes Galdino foi um que também passou pela Casa de Menores Mário Negócio na década de 60, mas que ele não era interno. Foi um funcionário do SAM - Serviço de Assistência ao Menor, e que a sua função na instituição era monitor, isto é responsável por todos nós que ali vivíamos.
Se ele autorizasse que algum de nós ou dois ou três em grupos saíssem à noite para passear, a sua ordem não seria desmanchada por ninguém, vez que as diretoras que eram: Ana Salem de Miranda dona Caboclinha (diretora geral) e a secretária dona Severina Rocha da Silva, estas só iam lá durante o dia, e mesmo assim não estavam lá aos sábados e domingos, porque elas eram funcionárias e não escravas de lá.
Chico Mendes Galdino foi um que também passou pela Casa de Menores Mário Negócio na década de 60, mas que ele não era interno. Foi um funcionário do SAM - Serviço de Assistência ao Menor, e que a sua função na instituição era monitor, isto é responsável por todos nós que ali vivíamos.
Se ele autorizasse que algum de nós ou dois ou três em grupos saíssem à noite para passear, a sua ordem não seria desmanchada por ninguém, vez que as diretoras que eram: Ana Salem de Miranda dona Caboclinha (diretora geral) e a secretária dona Severina Rocha da Silva, estas só iam lá durante o dia, e mesmo assim não estavam lá aos sábados e domingos, porque elas eram funcionárias e não escravas de lá.
Chico Preto e sua sobrinha filha de Roberta Jennifer Galdino
Lembro-me que quando nós queríamos sair à noite para as praças o João Batista que era interno com a gente, e era do município de Massaranduba, no Estado do Rio Grande do Norte, e irmão do padre José de Anchieta, assim nós o chamávamos, porque ele queria ser padre (e me informaram que ele é padre nos dias de hoje em Natal); além do Sebastião que era natalense, estes ficavam me incentivando para pedir ao monitor Francisco Galdino que deixasse a gente sair para passear pelas praças do Alto da Conceição e da Boa Vista. Nós não éramos viciados em bebidas, mas vez por outra ingeríamos uma ou mais doses no bar do Elpído, que era na Praça do bairro Boa Vista.
Como eu era seu primo encostava-me ali ao seu lado, e lentamente, eu ia o convencendo, e minutos depois eu conseguia a autorização para sairmos para as Praças. Mas sempre ele nos dizia: "Saiam, mas venham cedo pra casa, para eu não ser prejudicado se caso as diretoras souberem disso".
Como eu era seu primo encostava-me ali ao seu lado, e lentamente, eu ia o convencendo, e minutos depois eu conseguia a autorização para sairmos para as Praças. Mas sempre ele nos dizia: "Saiam, mas venham cedo pra casa, para eu não ser prejudicado se caso as diretoras souberem disso".
Grande primo Francisco Mendes Galdino, ali na Barrinha vivemos os nossos primeiros passos, no meio de plantações, animais, carnaubeiras, caças aos pobres passarinhos, preás e banhos nos rios e córregos. Mas você não queria mesmo ficar naquelas verdejantes várzeas entre o rio e um córrego. Posteriormente, na companhia dos meus tios (seus pais) foram morar no sítio São Raimundo numa propriedade de Tio Raimundo Galdino da Silva.
Ainda criança, certo dia, numa tardinha ele fugiu dos olhares dos seus pais Mané Preto e de Madrinha Neném, sua mãe, e se mandou a pé para Mossoró. Se foi com medo da escuridão que não tardou chegar, ninguém sabe.
Chico Preto
Ao anoitecer, no momento do jantar o
Chico Mendes não apareceu na mesa, e foi neste momento do seu sumiço, que foi
convocados vizinhos para procurá-lo. Mas ninguém o viu, ninguém sabia do seu roteiro, ninguém tinha a mínima ideia para onde ele tinha ido.
No dia seguinte, a notícia chegou de Mossoró que ele estava alojado na casa do seu tio Zé Galdino, sendo que este, posteriormente foi morar em Goiás. Mas parece que o seu destino já estava programado e registrado. Morar com o tio em Goiás, e lá, casou com uma prima, e com ela construiu a sua família. Infelizmente, faleceu no dia 23 de abril deste ano de 2019.
No dia seguinte, a notícia chegou de Mossoró que ele estava alojado na casa do seu tio Zé Galdino, sendo que este, posteriormente foi morar em Goiás. Mas parece que o seu destino já estava programado e registrado. Morar com o tio em Goiás, e lá, casou com uma prima, e com ela construiu a sua família. Infelizmente, faleceu no dia 23 de abril deste ano de 2019.
Adeus primo,
um bom lugar Deus te deu!
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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