Francisco
de Paula Melo Aguiar
É
ilusão acreditar em feitiço.
Mandinga,
cartomante ou simpatia.
Relação
tóxica não traz beneficio.
Só
produz discussão e agonia.
Ah!
Não é sapiência, é prudência.
Que
todo santo e/ou profano detém.
Não
é questão de clarividência.
Se
o amor próprio em si não tem.
O
santo e/ou profano vive do que faz.
O
certo e/ou errado é conseqüente.
É
aí que à sorte e o destino se desfaz.
É
a ilusão a aventura indolente.
Na
vida tudo passa como o vento.
Não
é sorte, nem destino é vocação.
O
casar e/ou não casar, prevento.
É
o sentimento indolor da missão.
A
cada momento tudo se faz
E
se desfaz sem aviso prévio
Do
céu e do inferno, contumaz
Não
é sorte, destino ou sortilégio.
O
labirinto do mundo sem fim
Rua
sem entrada e sem saída
Onde
o sal e açúcar é trampolim
Mar
de ilusão, cidade sem avenida.
A
Ilusão é o parnaso loquaz
Que
existe entre o dito e não dito
Confunde
história com estória, jaz
Nunca
acerta ou erra, haja predito.
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