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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

LAMPIÃO INVADE QUEIMADAS E CHEGA PERTO DE SANTA LUZ (BA) - Samuel H. Cunha Macêdo


Publicado a 05/03/2017

PROJETO - HISTÓRIA VIVA DE SANTALUZ - BAHIA Idealização e Produção - Fernando Matos LAMPIÃO INVADE QUEIMADAS E CHEGA PERTO DE SANTALUZ (BA) - Samuel H. Cunha Macêdo Série – História Entrevistas concedidas a Fernando M. V. Matos e Ronaldo Biron em Santaluz, Bahia, em maio de 2015. Edição em montagem Fernando Matos (Cura Filmes) Samuel Hedene Cunha Macêdo, nascido em 17 de julho de 1945, na Cidade de Santaluz, filho de Manuel Ferreira Macêdo e Neto de São Pedro Cunha (João Boquirão). Seu pai morava com seu avô nas barrancas do Rio Itapicuru, tendo com atividade principal a pecuária e agricultura de subsistência. Manuel Ferreira Macêdo compra ouro, dos garimpos do Rio Itapicuru, e peles de animais selvagens para vender em Salvador. Samuel teve uma vida política muito atuante em Santa Luz sendo uns dos fundadores do PMDB em plena Ditadura Militar de 1964. Foi vereador por vários mandatos em Santaluz. Santaluz – a fundação do povoado e do Distrito teve a sua existência relacionada a implementação da linha férrea. A estação de Santa Luzia foi inaugurada em 1884, segundo o Guia Geral de 1960, mas Cyro Deocleciano afirma em seu livro de 1886 que todo o trecho além da estação de São Francisco estava em construção nessa época. A cidade se formou em volta da estação (http://santaluz01.blogspot.com.br/). Lampião Invade Queimadas (Bahia) - Na tarde do dia 22 de dezembro de 1929 a cidade de Queimadas foi palco de uma tragédia de grandes proporções. Seguindo sua trajetória errante nos sertões, o bandido Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, à frente de um numeroso grupo de cangaceiros, invadiu a sede do município para perpetrar uma das maiores barbaridades de sua história recheada de crimes sanguinários. Em Queimadas, o bando de Lampião ficou por alguns dias saqueando, matando indiscriminadamente, e impondo a sua vontade pelo tempo que ali permaneceu. Utilizando-se dos mesmos métodos empregados em centenas de cidades do interior dos sete estados que atormentou durante quase três décadas, Lampião cortou as linhas de transmissão do telégrafo da cidade, único meio de comunicação com o mundo externo à época. A seguir, dirigiu-se à sede do destacamento da Força Pública, atual Polícia Militar da Bahia, situado na Praça da Bandeira, no centro da cidade. Lá, surpreendeu o efetivo de serviço, composto naquele momento pelos soldados Aristides Gabriel de Souza, Olímpio B. de Oliveira, José Antonio Nascimento, Inácio Oliveira, Antonio José da Silva, Pedro Antonio da Silva e Justino Nonato da Silva, libertando os presos e trancafiando os policiais militares. O sargento Evaristo Carlos da Costa, comandante do destacamento, atraído pelo silvo de um apito, expediente utilizado para convocar os policiais militares ao quartel, também foi preso pela quadrilha. Com a aterrorizada cidade sob seu domínio, Lampião passou a saquear aqueles que possuíam algum recurso financeiro, exigindo quantias pré-estipuladas de acordo com suas próprias impressões. O sargento Evaristo foi colocado entre o bando e obrigado a percorrer as ruas da cidade durante o saque, desarmado, sem chance de esboçar qualquer reação. Terminada a operação criminosa, Lampião e seu bando passaram a se dedicar a mais odiosa das ações encetadas naquele fatídico domingo: retornaram ao destacamento, posicionaram-se em frente à sede e retiraram, um a um, os soldados presos. Ao saírem, foram baleados e, com requintes de crueldades, friamente abatidos a golpes de punhal. Mesmo diante de tão trágicos destinos, registraram-se cenas da mais enraizada coragem, a exemplo do soldado Aristides Gabriel de Souza que desafiou o chefe dos criminosos a encará-lo sem a cobertura dos demais cangaceiros. Por esse ato de bravura, sofreu uma morte mais dolorosa que os outros, sendo executado com redobrada intensidade. Encerrado o trucidamento dos policiais militares, Lampião, como prova do seu completo desprezo à vida, ainda permaneceu na cidade até a madrugada, promovendo, inclusive, um baile para o qual forçou o comparecimento de inúmeras famílias, em que pese o estado de choque que tomou conta dos moradores de Queimadas diante dos acontecimentos. Redação Notícias de Santaluz | Fotos: Cidicleiton Souza (Zé Bim) - http://www.calilanoticias.com/2014/12... http://joaodesousalima.blogspot.com.b... - Queimadas – PM presta homenagem a soldados mortos em 1929 pelo bando de Lampião EDIÇÃO - Fernando Matos MONTAGEM - CURA FILMES – 2017

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