Parte do todo do historiógrafo Rostand Medeiros
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Caso da Igreja de São Vicente de Paula e a questão do túmulo do Cangaceiro Jararaca.
Igreja de São Vicente de Paula, em Mossoró.Acesse e leia o texto completo - http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/1927
A notícia de que Lampião avançava na direção de Mossoró chegou aos ouvidos dos
moradores de Mossoró em abril de 1927. À época, a Capital do Oeste Potiguar,
como seus habitantes ainda gostam de intitulá-la, já era um dos municípios mais
importantes do interior nordestino. Com 20 mil habitantes, localizada no meio
do caminho entre duas capitais – Natal e Fortaleza –, em nada se assemelhava às
pequenas cidades onde Lampião e seu bando atacava e saqueava o comércio.
No dia 13 de
junho de 1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de
reis (em moeda da época 400 milhões de reis – atualmente uns 20
milhões de reais) para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre
moradores da cidade e os cangaceiros. A igreja de São Vicente de Paula foi o
local principal da resistência. Lampião costumava dizer que “cidade com mais de
uma torre de igreja não é lugar para cangaceiro”. Não se tratava de
superstição, mas de raciocínio lógico – municípios com tal característica eram
maiores e, portanto, mais difíceis de dominar. Os ocupantes das trincheiras no
alto da Igreja de São Vicente e da casa do intendente tinham visão privilegiada
do avanço das tropas. Tão logo o grupo surgiu no horizonte, iniciaram-se os
disparos. Os cangaceiros, acostumados a desfilar nos povoados sem serem
incomodados, foram surpreendidos.
Findando com a expulsão dos cangaceiros, a morte de alguns deles e a prisão do temível José Leite de Santana, vulgo Jararaca, enterrado vivo no cemitério da cidade, após cavar sua própria cova.
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Findando com a expulsão dos cangaceiros, a morte de alguns deles e a prisão do temível José Leite de Santana, vulgo Jararaca, enterrado vivo no cemitério da cidade, após cavar sua própria cova.
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