"Tudo o
que eu vinha pensando na minha doce embriaguez se juntou então, num sonho só.
Eu terminara minha Epopeia, minha Obra de pedra e cal, edificando, no centro do
Reino, o Castelo e Marco sertanejo que tinha sido o sonho de toda a minha vida.
O reino do Sertão se estendia, agora, sob Sol de chumbo e orlada de fogo, um
Sol que dourava as pedras e muralhas do Chapadão pedregoso, áspero e solitário,
formigante de Peões, bispos, Rainhas, Reis, torres, cavalos e Cavaleiros –
rudes Cavaleiros vestidos com armaduras de couro medalhadas, gibões,
guara-peito e chapéus de couro estrelados, e acompanhados pelas belas Damas de
copas e espadas que os amavam" (SUASSUNA, 2010, p.739-740)
Recorte por
Valdir Nogueira
Conselheiro
Cariri Cangaço
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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