Por João Filho de Paula Pessoa
Sou um estrangeiro e tenho direito a ser respeitado. O senhor está
desrespeitando a sua lei e o seu governo”, ouvindo em seguida de Lampião “A Lei
aqui sou eu”, sugerindo que eles trabalhavam para a polícia paulista e estavam
ali como olheiros e informantes da polícia e lhe disse que morreriam no dia
seguinte em vingança à mortes de quatro cangaceiros recentemente pela polícia.
Os escoteiros foram despojados de seus pertences, dinheiro, roupas, objetos e
amarrados apenas de cueca, foram servidos de café salgado e água com pimenta.
À
noite chega mais uns quinze cangaceiros ao acampamento, dentre estes duas
mulheres, uma se interessou por aquele grupo de garotos e vai até lá, conversa,
pergunta seus nomes, quem eram, de onde vinham e outras curiosidades, ao final,
pega no rosto de alguns e diz que eram bonitinhos e os acalma dizendo que não
lhes fariam mal e vai ao Capitão e conversa com ele.
No outro dia, souberam que
aquela mulher trava-se de Maria do Capitão, a mulher do chefe, e após
prometerem não contar à ninguém do encontro, principalmente do local do bando,
foram libertados sem nenhum mal maior, apenas um enorme susto, uma aflita noite
e um chute na bunda de despedida.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.
13/01/2020.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2689322741157311&set=gm.538247153445912&type=3&theater&ifg=1
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário