Por Guilherme Machado Historiador/pesquisador
Santilho
Barros era o verdadeiro nome do Cangaceiro Gato, e não se tem na história do
cangaço um outro cangaceiro tão sanguinàrio e tão frio como o Gato. ele era
filho de Aninha Bola e de Fabiano, indios da tribo Pankararé. Seu pai foi um
dos sobreviventes da Guerra de Canudos, e seguidor do beato Antônio
Conselheiro, alem de Gato duas irmãs dele também eram casadas com Cangaceiros,
Julinha amante do cangaceiro Mané Revoltoso, e Rosalina amante do cangaceiro
Mourão, este além de cunhado era primo de gato! O também cangaceiro Mormaço!
Estes dois foram mortos por gato a mando de Lampião, porque os priomos bebados
andaram atirando nos moradores do Brejo do Burgo, Lampião ficou sabendo das
estripulias dos cachaceiros e pediu a Gato que tomasse um providencia, sem
piedade Gato matou os dois Cangaceiros que pegavam àgua em um barreiro do Raso
da Catarina. Dona Ana como era conhecida no povoado a mãe de Gato andou
cometando sobre o entra e sai de Lampião e seu pessoal na localidade, Gato
ficou sabendo das converssas da véa sua mãe e não gostou, pegou enfurecido de
raiva pegou dois afiados facões e se dirigiu a casa da mãe no intuito de
decepar sua lingua! O proposito era mata-la familiares rogaram pela vida de véa
sua mãe e o monstro filho desistiu, mais foi a sua casa lhes dar um aviso,
exibindo os dois facões... Em um gesto macabro ele falou para a mãe, olhe aqui
véia linguaruda, este primeiro facão chama- se cala- boca-corno e o segundo
chamase bateu-cagou, fique ligada véia fuxiqueira e agradeça as sua filhas que
rogaram por sua vida... Este era o Gato que nem sua mãe ele poupou de sua
violência imginem seus inimigos!
Fonte: João de
Souza Lima: Livro Lampião o Cangaceiro! Texto transcrito, Guilherme Machado.
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