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sexta-feira, 11 de março de 2022

A BAIANA LÍDIA TEVE UM TRISTE FIM

 Por Conrado Matos

Lamentavelmente, no cangaço ocorreu um cruel crime de feminicídio. Leiam meu poema para acessar resumidamente o fato de um crime acompanhado de violência, tortura e morte.

A BAIANA LÍDIA TEVE UM TRISTE FIM
Poesia de Conrado Matos
A bela Lídia do bando de Lampião
Baiana alegre, moça bonita do sertão
Mulher cortejada no cangaço
Não faltava homem interessado.
Entrou no bando com 18 anos de idade
Para azar do seu destino e infelicidade
Tornou-se companheira de Zé Baiano
Valentão e machista de verdade.
Zé Baiano, todos sabiam da sua paixão
Lídia morava por inteira no teu coração
Lídia um dia por outro homem se interessou
Pelo cangaceiro Bem-te-vi se encantou.
Dentro do cangaço tinha o código do pecado
Quem fosse traidor seria assassinado
Bem-te-vi um homem alto, louro e bonito
Lídia não pensou, este homem é meu partido.
Certo dia atrás da moita Lídia é flagrada
Como já disse aqui, ela era uma mulher cortejada
Numa falta de sorte foi vista pelo cangaceiro Coqueiro
Por Lídia não o dá bolas, fora seu maior fofoqueiro.
Coqueiro contou para Zé Baiano sobre a traição
Lídia procura Lampião para pedido de perdão
Maria Bonita e nem o Capitão deram atenção
Tinha o Código de Honra onde pagava por traição.
Numa noite triste de muita crueldade e maldição
Zé amarrou Lídia, julga e executa sua condenação
E mata a indefesa mulher com várias pauladas
No quintal, Zé chorava feito uma criança desvairada.
Conrado Matos - Psicanalista, Poeta e Escritor sergipano radicado em Salvador Bahia.
Foto da casa de Lídia quando morou com seus pais.

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