Por Luís Bento - Diretor de Cultura
Revirando os
guardados encontrei uma preciosa fonte de: Josefa Nunes de Sá- In Memoriam ,
Zefinha de Ulisses. Prima legítima de Antônio Marrocos, cobrador de impostos do
então distrito Macapá atual Jati- CE.
Comentava Dona Zefinha que, politicamente crescia Marrocos aos olhares da população distrital, isso gerava incômodo as lideranças políticas de jardim, sede do distrito. Marrocos mesmo sendo fiscal de arrecadação do distrito, muitas as vezes discordava pela quantia dos tributos encaminhado aos cofres públicos de Jardim, enquanto nada de benefício era distribuído ao distrito Macapá. Macapá era o maior distrito em população e arrecadação. Marrocos era defensor de um futuro desmembramento do distrito Macapá com a cidade sede. Tinha sonho que futuramente a emancipação política acontecesse e o distrito fosse elevado à categoria de cidade. " Esse era um sonho de Marrocos".
As ideias de
Marrocos, deixava os líderes situacionistas de Jardim de orelha em pé.
Começaram a bolar planos estratégicos para parar Marrocos.
Planos:
- Marrocos, é
denunciado como protetor de Virgulino Ferreira da Silva o cangaceiro Lampião.
- Marrocos,
por duas vezes escapa de emboscada a caminho de Jardim, quando ia deixar os
tributos da arrecadação do distrito.
- Marrocos, em
primeiro de fevereiro do ano de 1927, é covardemente assassinado com um tiro
pelas costas na fazenda guaribas de chico chicote no município de Porteiras-CE.
"
Marrocos, Morreu pela independência de sua terra, pela liberdade de seu povo.
Nunca foi homenageado com uma rua em seu nome".
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