Por Hélio Xaxá
A noite, do meu coração, tira reflexos
Sol que não quer voltar pela manhã...
Extremos de alegria e tristeza anexos
Luzes mortas da cidade escondem a lua...
Carros, paredões, gritos de rasga-mortalha
Sofregos amantes ocultos pela noite nua
Queimam novos suores em velha fornalha...
Nos estertores de minha brava juventude
Observo a noite vista de um arranha-céu
Sob meus pés esmago a sua magnitude
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