Por Manoel Belarmino
Seu Zé Pereira
da Serra Negra Velha, o José Pereira Leal, senhor de respeito, de família
numerosa e simples. Tive a honra de o conhecer.
Quem passa ali
pela estrada da Serra Negra, indo do Boqueirão para a cidade, bem antes da
Ladeira das Almas e da Lagoa da Mata, passando pela Serra Negra Velha, avista
uma casa grande em destaque. É a casa do saudoso José Pereira Leal. Morou ali
por muitos anos.
Fiquei sabendo
há pouco tempo que o Seu Zé Pereira já foi um soldado da volante de Zé Rufino.
Era, na Volante, o soldado Zé Murundu, o mesmo que na tarde daquele dia 25 de
maio de 1940, na região de Brotas do Macaubas (BA), numa perseguição aos
últimos cangaceiros de Lampião, sob o comando de Zé Rufino, com uma rajada da sua
metralhadora atingiu mortalmente Corisco, o Diabo Louro. Corisco foi morto e
Dadá presa naquele mesmo dia.
Conheci o seu
Zé Pereira., naqueles tempos de minha infancia e juventude. Conheço quase todos
os seus filhos e filhas. Dentre eles e elas, posso citar Tita Leal; Cristóvão;
os ex-vereadores de Serra Negra, o saudoso Erivaldo Leal e Zé Cláudio Leal, e
tantos outros e outras.
Seu Zé
Pereira, o Zé Murundu, além de ter sido soldado da volante no tempo do Cangaço
de Lampião, também foi delegado de polícia na cidade de Serra Negra (Pedro
Alexandre -BA) nos anos 80.
Seu Zé Pereira
também está na história do Cangaço de Lampião e na história do povo nordestino.
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