Por: José Mendes Pereira
Se Dom Pedro II voltasse a viver novamente, viria que as
nações mundiais se desenvolveram muito durante a sua ausência no globo, principalmente a sua amada terra, Brasil, que fez o homem voar, fazer piruetas sobre os ares.
Viria a Ponte do Rio Niterói, com 13,29 Km; pontes sob o mar; os Estados Unidos destruírem cidades inteiras com malditas bombas..., navios de grande porte, viadutos, enormes estátuas.
A conquista do homem à lua, no ano de 1969, quando nela pousou, e
gigantescos telescópios captando o universo; o celular sem fio, a televisão, metrôs, bancos com caixas eletrônicos, computadores, instrumentos musicais afinados eletronicamente...
Dom Pedro II viria uma porção de inventos, que ele apesar de ter sido rico e poderoso, não teve o prazer de possuir, pelo menos um banheiro dentro do seu palácio.
O desenvolvimento é assustador. Mas, ao sair para ver como anda a educação, com certeza encontraria falhas, não por parte do educador, mas por não ter havido mudança dentro de sala de aula.
Viria que as escolas ganharam: vice-diretor, supervisor, coordenador, professor de educação física, de vídeo, mas na verdade, dentro da sala de aula, a educação continua do mesmo jeito. Os alunos sentados, o professor continua em pé, falando, falando, falando e os alunos escutando, escutando, escutando...,
Vendo que na sala de aula as aulas continuam com o mesmo método do seu tempo, com certeza Dom Pedro II viria que não houve quase nada de mudança na educação, e diria:
Meus queridos irmãos brasileiros:
A educação do Brasil continua atrasada. Quando fui expulso do Brasil, terra que tanto amei, eu tinha bons planos para a educação. Mas infelizmente o marechal Deodoro da Fonseca não quis que eu como filho do Rio de Janeiro, permanecesse governando este gigantesco país, jogando-me fora do poder. Quanto à educação, é preciso mudar esse sistema arcaico, criado no meu tempo, e criar um novo método de lecionar. Implantar urgentemente escolas de teatro, escolas de música, muito esporte, e sobre tudo, pagar bem aos professores, mas com certeza, rigorosamente cobrar os seus trabalhos. Não há desenvolvimento sem bons métodos educacionais para se repassar aos alunos, mesmo fora da sala de aula. Criem novos métodos, lecionando ao ar livre, ao caminhar, nos passeios, nas praias..., assim o aluno se tornará interessado e será um grande amigo do mestre". Dentro da sala de aula, o aluno se considera sobordinado. Caminhando, ele se sentirá livre e do tamanho do mestre".
Minhas simples histórias
Parabéns Mendes, cada dia que se passa, fico mais admirado com o conteúdo do seu BLOG.
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