Por: Matheus Ferreira
Com o fim de um período que denominamos Cangaço, talvez nos venha a cabeça a seguinte pergunta: - O que sobrou do Cangaço nos dias atuais? Se analisarmos com atenção, percebemos que muito da cultura de um povo que vive a margem do Brasil, se faz presente até os dias atuais, especificamente se tratando de Bahia, percebo nas ruas, que as antiguíssimas alpercatas de couro, apesar das suas adaptações, ainda atrai a atenção de muita gente, vindo até mesmo a ser lembrada na música de um grande compositor baiano, Jau Peri e sua música "Sandália de Couro".
Não apenas no modo de vestir, também na forma de se comportar, o povo conheceu um nordestino valente que apesar das imensas dificuldades enfrentadas se adequada, e se supera para sobreviver, e mesmo sendo alvo de constantes piadinhas preconceituosas não se deixam abater, levando o orgulho de ser nordestino.
E vemos o retrato do cangaço nas músicas cantadas por Luiz Gonzaga, não precisa escutar apenas as suas músicas, é só olhar a sua vestimenta (os detalhes em couro, o chapéu meia lua), divulgador do xaxado, ritmo tocado e dançado por
Lampião e seus cabras por quase todos os cantos do Nordeste, e no meio de tanta violência e arbitrariedade o Rei do Cangaço tinha tempo até para compor, quem nunca ouviu:
"Olê mulé, rendera
Olê mulé, rendá
Tu me ensina a fazer renda
Eu te ensino a namorar"
Sobrou muito do cangaço, muito do mais do que imaginamos, que diga os pesquisadores, historiadores e curiosos por natureza, que se deixam levar por um tema tão envolvente e viciante chamado CANGAÇO.
Olê mulé, rendá
Tu me ensina a fazer renda
Eu te ensino a namorar"
Sobrou muito do cangaço, muito do mais do que imaginamos, que diga os pesquisadores, historiadores e curiosos por natureza, que se deixam levar por um tema tão envolvente e viciante chamado CANGAÇO.
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