Da esquerda para a direita:Vila Nova, não identificado, Luís Pedro, Benjamin Abrahão (à frente), Amoroso, Lampião, Cacheado (ao fundo), Maria Bonita, não identificado, Quinta-Feira. Esta foto mostra o encontro de Benjamin Abrahão com o bando de Virgulino - o Lampião em 1936. Esta foto foi tirada pelo cangaceiro Juriti.
Em Juazeiro do Norte, Abrahão havia presenciado o único encontro entre Lampião e Padre Cícero em 1926, ano em que a Coluna Prestes, liderada pelo militar e político Luis Carlos Prestes (1898-1990), percorria o interior do Brasil desafiando o Governo Federal. Na intenção de combater as tropas de Prestes, que seguiam se embrenhando pelos confins do sertão, Padre Cícero e outros líderes regionais convocaram a ajuda das forças de Lampião e seu bando, com a promessa de que em troca todos receberiam anistia por seus crimes e o líder do grupo teria uma patente de capitão.
A versão mais conhecida da história aponta que o bando de Virgulino deixou Juazeiro do Norte sem nunca ter enfrentado a Coluna Prestes. O mascate, na época secretário de Padre Cícero, fez uma única foto do religioso ao lado do chefe dos cangaceiros e, desde então, passou a acalentar os planos da ambição de filmar e fotografar Lampião e seu bando para, de posse das imagens, fazer fama e fortuna.
Comerciante de tecidos, perfumes, bugigangas e miudezas, Abrahão nasceu no Líbano, território na época dominado pelo Império Otomano, em 1890, e havia aportado no Brasil em 1915. Sem dinheiro e sem rumo, primeiro decidiu tentar a sorte em Recife, depois seguiu para Juazeiro, atraído pela oportunidade de ganhar a vida no comércio resultante da frequência dos romeiros que buscavam Padre Cícero.
Comerciante de tecidos, perfumes, bugigangas e miudezas, Abrahão nasceu no Líbano, território na época dominado pelo Império Otomano, em 1890, e havia aportado no Brasil em 1915. Sem dinheiro e sem rumo, primeiro decidiu tentar a sorte em Recife, depois seguiu para Juazeiro, atraído pela oportunidade de ganhar a vida no comércio resultante da frequência dos romeiros que buscavam Padre Cícero.
Sou de Paraty, cidade do estado do Rio de Janeiro. Meu pai é sobrinho de Benjamim Abraão Botto. Meu avó paterno era irmão de Benjamim, mas meu avó trocou seu sobrenome para PORTO.Meu pai tem um primo, filho de tio Benjamim, que tem uma loja no Saara, Rio de Janeiro.
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