O Cangaço no
Vale do Piancó-PB...
O
cangaceirismo no Nordeste brasileiro é rico em nuances e a Paraíba também tem
uma rica manifestação desse fenômeno social.
Aqui e agora tem referência o Livro O FOGO DA JUREMA: Sertão das Emboscadas - Os Cangaceiros Febrônio e Ozório... (foto), de autoria de Francisco Nunes de Morais (Chico Nunes), parece-me que paraibano, mas, radicado em Natal-RN.
O fato acontece em Coremas-PB, por volta de 1915, onde o agropecuarista e comerciante Olinto José de Sousa é assassinado por membros da família paulino, os quais, eram empregados da vítima.
Como consequência, os filhos do sacrificado: Febrônio e Ozório formam um bando, como cangaço de vingança, e, conseguem eliminar de 10 a doze membros dos paulino's.
Dando-se por satisfeito, Febrônio abandona o cangaço, perdoado pelo governo de João Pessoa e admitido na Polícia Militar da Paraíba para lutar contra a Sedição de Princesa, em 1930.
Também mostra a atuação de Febrônio em relação ao contexto da época: Lampião, Coluna Prestes, Guerra de Princesa, etc.
Uma boa parte do conteúdo do Livro citado é originária da oralidade e rico em
iconografia.
Vejam um paralelo da manifestação do cangaço de vingança, na Paraíba, o coronel João Pereira quando foi assassinado, deixa um recado à família, inclusive para o filho Chico Pereira, e, expressa em forma de síntese: "Vingança, não". Fato contextualizado e transformado em Livro (foto) pelo neto: Padre Pereira. Enquanto o rico sertanejo Olinto Sousa, expressa o contrário: "Febrônio vingue a minha morte, quem atirou em mim foi Severino Paulino e José Paulino".
São fatos históricos do Sertão paraibano e nordestino, que, precisam ser conhecidos por pesquisadores, estudiosos e leitores...
Aguarde o professor Pereira chegar! Ele estará nos enviando informação como adquirir esta obra.
Seu e-mail é:
franpelima@bol.com.br
Fonte:
facebook
Página:
Carlos Alberto
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