Por Franci Mary Carvalho Oliveira
Quando falamos da mulher nordestina não podemos deixar de exaltar a sua força, coragem e, principalmente, a sua capacidade criativa diante das adversidades sociais, climáticas e econômicas impostas às mesmas.
Percebemos essa coragem da mulher em outras regiões brasileiras, mas, com destaque merecido, o papel de mulher Cangaceira coube às nordestinas.
Em uma
sociedade economicamente e socialmente desigual, surge no meio hostil do
Cangaço a cangaceira, mulher e amante tornando o ambiente até então composto apenas
de homens rudes e violentos, entra nesse cenário as belas, as sensíveis e
sonhadoras mulheres, agora vivendo uma realidade jamais sonhada ou esperada e
sem saberem que estariam escrevendo seus nomes numa história de sangue,
sofrimento e muitas lágrimas.
Bandidas?
Vitimas? Ouso dizer que elas foram, antes de tudo, apenas mulheres que
desafiaram a si mesmas, suas fragilidades físicas e emocionais, provando que
são fortes e resistentes às mais diversas situações a elas impostas.
Muitas delas
entraram forçadas, mesmo assim, suportaram com altivez o destino imposto.
Outras entraram em busca de outra alternativa de vida, diferente do que era
oferecido às mulheres de sua época.
Sonhos
desfeitos, desilusões e realidade jamais pensadas. Essa foi a mulher cangaceira.
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