* José Cícero
A imprensa
noticiou de modo um tanto sensacionalista a vida difícil que vinha enfrentando
Belchior.
Como se sabe os últimos anos do velho rapaz Latino-americano não foi nada fácil. Um verdadeiro tormento, um inferno de Dante. Cheio de dívidas e sendo procurado quase como um bandido pela justiça. Como se bandido e marginais perigosos (inclusive de gravatas) não existissem de verdade por este país afora. Coisas do Brasil.
Enquanto os safadões da vida, os Mc, os breganejos e as bundas de forró
descartáveis se tornaram do dia para noite milionários( e até sonegadores de
impostos), além de infestarem o Brasil e nossa juventude de puro lixo
musical (pra não dizer outro nome) artistas do quilate de Belchior ( só para
citar um) ficam no anonimato, quase na pobreza financeira (inclusive sem
gravadora como Alceu Valença), e como ocorreu com o cara de Sobral na sua
divina comédia humana, recentemente. Tendo, inclusive, por conta disso que cair
em desgraça e depressão ao se isolar do público e da mídia por um longo tempo.
Que cara de pau e falso moralismo desta mídia safada que agora lamenta a morte
deste monstro sagrado da MPB quando ainda há pouco( em favor do que não presta)
fechou a porta pra ele e tantos outros que ainda restam a duras penas.
Como pode? Que inversão de valores é esta? Até quando isso vai perdurar entre nós? Até quando a nossa cultura irá resistir e permanecer o que foi e o que é por conta de caras com o Belchior?
Todos temos culpa e, muito especialmente a mídia marrom que só enxerga jabá. Viva Belchior. Por que não basta viver; a boa arte que diverte e que educa precisa florir e frutificar.
Viva viva para todo o sempre o poeta imortal e mestre cancioneiro... O Bob Dylan brasileiro: Belchior. (Jc)
Como se sabe os últimos anos do velho rapaz Latino-americano não foi nada fácil. Um verdadeiro tormento, um inferno de Dante. Cheio de dívidas e sendo procurado quase como um bandido pela justiça. Como se bandido e marginais perigosos (inclusive de gravatas) não existissem de verdade por este país afora. Coisas do Brasil.
Como pode? Que inversão de valores é esta? Até quando isso vai perdurar entre nós? Até quando a nossa cultura irá resistir e permanecer o que foi e o que é por conta de caras com o Belchior?
Todos temos culpa e, muito especialmente a mídia marrom que só enxerga jabá. Viva Belchior. Por que não basta viver; a boa arte que diverte e que educa precisa florir e frutificar.
Viva viva para todo o sempre o poeta imortal e mestre cancioneiro... O Bob Dylan brasileiro: Belchior. (Jc)
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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