Por Sálvio Siqueira
Arlindo Rocha
nasceu no ano de 1883, filho gerado pelo casal Pedro de Aquino Rocha e dona
Isabel Matias Rocha, era dono das fazendas Barrocas e Melancia, situadas no
município de Salgueiro, PE.
Rocha era Delegado de Polícia na cidade citada, quando, certa feita, um criminoso, Antônio Padre, é absolvido em um júri popular. Não tendo outra saída no momento, Antônio recorre ao delegado pedindo um emprego. Arlindo o coloca para trabalha na fazenda. Tendo sua família morando na casa sede da fazenda Barroca, Padre cismou de apaixonasse por sua filha mais velha, Generosa Leite da Rocha.
Antônio Padre, sabedor de como se comportaria o delegado, convida Generosa para ‘fugir’, ir embora, com ele. A notícia vaza e Arlindo fica a par das intenções daquele que ele protegeu. Nas quebradas do sertão, a honra e o respeito são coisas para se levar na dianteira das pessoas. Arlindo sente-se traído, e até mesmo acha uma afronta de Antônio, então vai à fazenda Barroca e o expulsa da propriedade. O ex-presidiário não gostou nem um pouco.
Com o orgulho ferido e o coração partido segue rumo ao poente e vai alojar-se sob a proteção de Chico Chicote, em terras cearenses. De lá, dana-se a enviar recados dizendo que a qualquer hora voltaria para ‘roubar’ Generosa.
Passando-se o tempo, Antônio Padre consegue formar um pequeno grupo de bandidos composto por oito ‘cabras’. Junta seu grupo ao bando de Lampião e seguem para a fazenda Pilões em território salgueirense.
Rocha era Delegado de Polícia na cidade citada, quando, certa feita, um criminoso, Antônio Padre, é absolvido em um júri popular. Não tendo outra saída no momento, Antônio recorre ao delegado pedindo um emprego. Arlindo o coloca para trabalha na fazenda. Tendo sua família morando na casa sede da fazenda Barroca, Padre cismou de apaixonasse por sua filha mais velha, Generosa Leite da Rocha.
Antônio Padre, sabedor de como se comportaria o delegado, convida Generosa para ‘fugir’, ir embora, com ele. A notícia vaza e Arlindo fica a par das intenções daquele que ele protegeu. Nas quebradas do sertão, a honra e o respeito são coisas para se levar na dianteira das pessoas. Arlindo sente-se traído, e até mesmo acha uma afronta de Antônio, então vai à fazenda Barroca e o expulsa da propriedade. O ex-presidiário não gostou nem um pouco.
Com o orgulho ferido e o coração partido segue rumo ao poente e vai alojar-se sob a proteção de Chico Chicote, em terras cearenses. De lá, dana-se a enviar recados dizendo que a qualquer hora voltaria para ‘roubar’ Generosa.
Passando-se o tempo, Antônio Padre consegue formar um pequeno grupo de bandidos composto por oito ‘cabras’. Junta seu grupo ao bando de Lampião e seguem para a fazenda Pilões em território salgueirense.
As intenções
de Antônio Padre não era somente ‘roubar’, carregar a filha de Arlindo Rocha,
Generosa Leite da Rocha “Os cabras de Antônio Padre, juntos a Lampião,
conseguiram que este resolvesse partir para Salgueiro, para “ Enterrar as
Barroca e partir a Melancia, que eram duas fazendas do tenente Arlindo Rocha
(...).”
(“A derradeira
gesta: Lampião e nazarenos guerreando no sertão” - Luitgarde Oliveira
Cavalcanti Barros).
O delegado
Arlindo Rocha é informado de que Antônio Padre e Lampião estavam aliados e que
rumavam com a intenção de atacar a fazenda Pilões. Rocha reúne uma tropa,
defensores convocados e voluntários, e vão dar combate ao bando de cangaceiros.
A troca de tiros é intensa. No calor do ‘cortar da espoleta’ tombam o
cangaceiro Gavião e o chefe cangaceiro Antônio Padre.
Ciente do perigo, iminente, que estava correndo, tanto ele como sua família, Arlindo Rocha viaja para a Capital do Estado pernambucano, a cidade de Recife, a fim de buscar ajuda para enfrentar a caterva do ‘Rei dos Cangaceiros’ junto ao chefe de Polícia do Estado, hoje seria Secretário de Segurança. Lá estando, deixa seu superior a par do que se passou no interior e solicita do mesmo armas e munição.
O Chefe de Polícia aconselha ao delegado a entrar para uma volante. Aceitando, é contratado como 3º sargento. Ao ser contratado, consegue que também contratem alguns parentes: ‘Vicente Pereira Matias’ e ‘Marculino Matias Leite’, que eram seus cunhados, ‘Antônio Matias de Santana’, um genro, ‘João Matias Rocha’ e ‘Manoel Matias Rocha’ seus primos, ‘Acilon Faustino’, um amigo e um dos seus empregados que trabalhava na fazenda Melancia, ‘Pedro Aureliano’. Pronto, estava formada a volante de Arlindo Rocha, aquela que se soubesse que Lampião estava no inferno, iria lá para brigar contra ele.
A partir daquele momento formara-se uma das volantes que mais deram combate ao bando de cangaceiros chefiados por Lampião, ou aqueles que só participavam de eventuais ações quando eram convocados pelo “Rei do Cangaço”, nos sertões nordestino. O comandante dessa volante, sargento Arlindo Rocha, foi ferido na altura da mandíbula, autores referem que o disparo partira da arma do cangaceiro “Caititu”, Luiz Pedro de Siqueira, quando da batalha na Serra Grande, em São Serafim, hoje Calumbi, PE, ficando conhecido como ‘queixo de ferro’ a partir daquele momento devido à cicatriz e ‘defeito’, sequelas, que ficara em sua face.
Ciente do perigo, iminente, que estava correndo, tanto ele como sua família, Arlindo Rocha viaja para a Capital do Estado pernambucano, a cidade de Recife, a fim de buscar ajuda para enfrentar a caterva do ‘Rei dos Cangaceiros’ junto ao chefe de Polícia do Estado, hoje seria Secretário de Segurança. Lá estando, deixa seu superior a par do que se passou no interior e solicita do mesmo armas e munição.
O Chefe de Polícia aconselha ao delegado a entrar para uma volante. Aceitando, é contratado como 3º sargento. Ao ser contratado, consegue que também contratem alguns parentes: ‘Vicente Pereira Matias’ e ‘Marculino Matias Leite’, que eram seus cunhados, ‘Antônio Matias de Santana’, um genro, ‘João Matias Rocha’ e ‘Manoel Matias Rocha’ seus primos, ‘Acilon Faustino’, um amigo e um dos seus empregados que trabalhava na fazenda Melancia, ‘Pedro Aureliano’. Pronto, estava formada a volante de Arlindo Rocha, aquela que se soubesse que Lampião estava no inferno, iria lá para brigar contra ele.
A partir daquele momento formara-se uma das volantes que mais deram combate ao bando de cangaceiros chefiados por Lampião, ou aqueles que só participavam de eventuais ações quando eram convocados pelo “Rei do Cangaço”, nos sertões nordestino. O comandante dessa volante, sargento Arlindo Rocha, foi ferido na altura da mandíbula, autores referem que o disparo partira da arma do cangaceiro “Caititu”, Luiz Pedro de Siqueira, quando da batalha na Serra Grande, em São Serafim, hoje Calumbi, PE, ficando conhecido como ‘queixo de ferro’ a partir daquele momento devido à cicatriz e ‘defeito’, sequelas, que ficara em sua face.
Alguns autores
citam, equivocadamente, que Arlindo Rocha fora promovido a tenente antes do
fogo da Serra Grande. Essa promoção só viera após aquele combate. Naquela
batalha havia um tenente, Higino José Belarmino, dois sargentos, Arlindo Rocha
e José Olinda de Siqueira, os cabos, Manoel de Souza Neto, Domingos Gomes de
Souza e Euclides de Souza Ferraz mais o soldado Ducarmo, de Flores, comandantes
das sete volantes, onde, juntos, formaram um contingente de mais de 300 homens
para enfrentarem o bando de Lampião.
*Salvio é pesquisador e um dos mantenedores do grupo de estudos Ofício das espingardas
*Salvio é pesquisador e um dos mantenedores do grupo de estudos Ofício das espingardas
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