De Sayonara Amorim da redação da Gazeta do Oeste
A admiração de um homem pela história de um dos mais temidos e perigosos bandidos da Região Oeste do Rio Grande do Norte, José Valdetário Benevides Carneiro, vira caso de polícia na cidade de Jucurutu – região do Seridó. O problema surgiu quando a polícia do município descobriu que o deficiente físico Manoel Marques de Araújo, 38 anos, mantinha em sua casa um arquivo pessoal contendo livros e fotos sobre o bandido.
Com a descoberta da polícia, todo o material pessoal de Manoel foi apreendido e se encontra recolhido no cartório da Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Jucurutu. Segundo Manoel, não havia motivo para que seu arquivo fosse levado e por isso está movendo um processo solicitando todo o seu material de volta.
Manoel conta que no dia da apreensão, início do mês de agosto deste ano, os policiais invadiram sua residência localizada no Centro de Jucurutu em busca de armas e provas referentes a uma denúncia anônima de que na sua casa, uma dupla se preparava para fazer um assalto na região. “Eles invadiram minha casa, quebraram a porta da frente, vasculharam tudo e nada que confirmasse a denúncia foi encontrado, e eles levaram então o meu arquivo de Valdetário”, explicou.
O arquivo de Manoel é composto por um quadro com a foto de Valdetário com a data de nascimento e morte em uma moldura e um livro intitulado: A Saga dos Benevides Carneiro (Dudé Viana). Manoel ressaltou que comprou o livro há muito tempo e o guarda como uma relíquia. Já o quadro, ganhou de um amigo. “Eu admiro a história do Valdetário e não acho que esteja incentivando o crime por isso. Tenho o direito de gostar do que quiser”. Desabafou.
PRISÃO
Na ocasião em que teve o arquivo apreendido, Manoel chegou a ser detido sob acusação de fazer apologia ao crime. Segundo ele, passou dois dias na prisão e foi liberado com a ajuda de um político da região que constituiu um advogado para fazer a sua defesa. “Eu nunca tinha sido preso em toda aminha vida, nunca respondi a qualquer processo e também nunca fiz inimizades aqui na minha cidade”, ressaltou.
A família de Manoel também não se conforma com tudo que aconteceu. “Meu filho sempre foi uma pessoa de bem e aqui na cidade todo mundo gosta dele, o que fizeram com ele é uma injustiça muito grande”. O desabafo é do pai de Manoel, o aposentado Inácio Adelino de Araújo, 80 anos.
Com a descoberta da polícia, todo o material pessoal de Manoel foi apreendido e se encontra recolhido no cartório da Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Jucurutu. Segundo Manoel, não havia motivo para que seu arquivo fosse levado e por isso está movendo um processo solicitando todo o seu material de volta.
Manoel conta que no dia da apreensão, início do mês de agosto deste ano, os policiais invadiram sua residência localizada no Centro de Jucurutu em busca de armas e provas referentes a uma denúncia anônima de que na sua casa, uma dupla se preparava para fazer um assalto na região. “Eles invadiram minha casa, quebraram a porta da frente, vasculharam tudo e nada que confirmasse a denúncia foi encontrado, e eles levaram então o meu arquivo de Valdetário”, explicou.
O arquivo de Manoel é composto por um quadro com a foto de Valdetário com a data de nascimento e morte em uma moldura e um livro intitulado: A Saga dos Benevides Carneiro (Dudé Viana). Manoel ressaltou que comprou o livro há muito tempo e o guarda como uma relíquia. Já o quadro, ganhou de um amigo. “Eu admiro a história do Valdetário e não acho que esteja incentivando o crime por isso. Tenho o direito de gostar do que quiser”. Desabafou.
PRISÃO
Na ocasião em que teve o arquivo apreendido, Manoel chegou a ser detido sob acusação de fazer apologia ao crime. Segundo ele, passou dois dias na prisão e foi liberado com a ajuda de um político da região que constituiu um advogado para fazer a sua defesa. “Eu nunca tinha sido preso em toda aminha vida, nunca respondi a qualquer processo e também nunca fiz inimizades aqui na minha cidade”, ressaltou.
A família de Manoel também não se conforma com tudo que aconteceu. “Meu filho sempre foi uma pessoa de bem e aqui na cidade todo mundo gosta dele, o que fizeram com ele é uma injustiça muito grande”. O desabafo é do pai de Manoel, o aposentado Inácio Adelino de Araújo, 80 anos.
VALDETÁRIO CONSTRUIU UMA LEGIÃO DE ADMIRADORES
José Valdetário Benevides Carneiro, 44 anos, morreu na madrugada do dia10 de dezembro de 2003, durante uma ação policial que tinha como objetivo capturá-lo. No momento do cerco, o pistoleiro e assaltante José Valdetário Benevides Carneiro se encontrava no sítio Serrote, zona rural do município de Lucrécia, juntamente com sua mulher Silvana e o filho de 01 ano. Policiais civis, militares e Federais, chegarama até a casa de Valdetário e deram voz de prisão ao elemento que de imediato reagiu à prisão, sendo alvejado com aproximadamente 13 tiros.
Valdetário era, na época, o bandido mais procurado do Rio Grande do Norte. Segundo os registros policiais, ele atuava em parceria com outros bandidos perigosos, também mortos em confrontos com policias. No dia em que foi morto, Valdetário foi encontrado com documentos falsos. O corpo do bandido foi examinado no Instituto Técnico Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró e foi enterrado no cemitério municipal de Caraúbas.
A quadrilha que era comandada por Valdetário Carneiro ficou conhecida e temida por suas ações criminosas. O bando que agiu por vários anos no Oeste potiguar tinha como atividades: Invadir cidades, matar pessoas inocentes, executar políticos e praticar assaltos a bancos e carros-fortes. Os membros da gangue dos ‘Carneiro’ protagonizou também chacinas e fugas espetaculares de delegacias e presídios não só no Rio Grande do Norte, mas também, em outros Estados da região Nordeste, entre eles o Ceará.
Valdetário era, na época, o bandido mais procurado do Rio Grande do Norte. Segundo os registros policiais, ele atuava em parceria com outros bandidos perigosos, também mortos em confrontos com policias. No dia em que foi morto, Valdetário foi encontrado com documentos falsos. O corpo do bandido foi examinado no Instituto Técnico Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró e foi enterrado no cemitério municipal de Caraúbas.
A quadrilha que era comandada por Valdetário Carneiro ficou conhecida e temida por suas ações criminosas. O bando que agiu por vários anos no Oeste potiguar tinha como atividades: Invadir cidades, matar pessoas inocentes, executar políticos e praticar assaltos a bancos e carros-fortes. Os membros da gangue dos ‘Carneiro’ protagonizou também chacinas e fugas espetaculares de delegacias e presídios não só no Rio Grande do Norte, mas também, em outros Estados da região Nordeste, entre eles o Ceará.
Fonte:
Mas o que tem guardar peças de quem não seguiu a vida direitinho? Valdetário já está morto. Cada um tem o direito de gostar do que quer. Isso não quer dizer que quem guarda objetos de pessoas que não seguiram a vida como deve ser, seja também um marginal.
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