Por Doizinho Quental
A
vida de bandoleiro que levava Lampião obrigava-o a pedir dinheiro para suprir a
necessidade do seu bando. Normalmente ele pedia através de bilhetes que,
segundo alguns autores, mostrava uma letra graúda, firme e bem legível. Quando
não era atendido ia pessoalmente às cidades e fazendas onde, com medidas
drásticas, tomava à força. Isto aconteceu com uma mulher rendeira, viúva,
proprietária de uma pequena fazenda e que apreciava fazer rendas.
Ela vivia com a sua neta de quatorze anos, aproximadamente. Lampião invadiu esta fazenda e a velha escondeu a netinha atrás da porta da cozinha. O Capitão Virgulino perguntou-lhe o que significava aquilo e fê-la trazer de volta a garota recomendando aos cabras do seu bando:
- Aqui ninguém bole cum a sá minina, é uma donzela, se dêrem a respeito! e continuou - Véia, eu só quero dinheiro!”.
A mulher desculpou-se e jurou por tudo quanto era sagrado que não tinha um vintém. No desespero chorava e lamentava agarrada a uma almofada. Lampião vendo aquela preocupação indagou:
- Qui diabo tem aí nesse bolo de pano?
– Eu juro pru meu padim pade Cíço que num tem nada não! - Dizia trêmula.
Lampião puxou uma faca, rasgou a almofada e encontrou cem contos e oitocentos réis. Ele aproveitou a oportunidade para escrachá-la, chamando-a de velhaca e mentirosa.
Ela vivia com a sua neta de quatorze anos, aproximadamente. Lampião invadiu esta fazenda e a velha escondeu a netinha atrás da porta da cozinha. O Capitão Virgulino perguntou-lhe o que significava aquilo e fê-la trazer de volta a garota recomendando aos cabras do seu bando:
- Aqui ninguém bole cum a sá minina, é uma donzela, se dêrem a respeito! e continuou - Véia, eu só quero dinheiro!”.
A mulher desculpou-se e jurou por tudo quanto era sagrado que não tinha um vintém. No desespero chorava e lamentava agarrada a uma almofada. Lampião vendo aquela preocupação indagou:
- Qui diabo tem aí nesse bolo de pano?
– Eu juro pru meu padim pade Cíço que num tem nada não! - Dizia trêmula.
Lampião puxou uma faca, rasgou a almofada e encontrou cem contos e oitocentos réis. Ele aproveitou a oportunidade para escrachá-la, chamando-a de velhaca e mentirosa.
O nome deste cangaceiro era: Mariano Laurindo Granja e era filho de fazendeiro. Não teve apelido no cangaço. Entrou como Mariano e morreu sendo Mariano, segundo os pesquisadores
Depois, ordenou a Mariano que
lhe desse uma dúzia de bolos com uma palmatória dizendo:
- Isso aí, véia safada, é pra vosmecê num butar mais meu padim pade Cíço in mintira!
- Isso aí, véia safada, é pra vosmecê num butar mais meu padim pade Cíço in mintira!
www.kantabrasil.com.br/Lampiao.../Lampião%20e%20outras%20Históri...
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Pelo que vejo caro Mendes, mentir para Lamopião não dava muito resultado não. O melhor mesmo era contar a verdade.
ResponderExcluirAbraços,
Antonio Oliveira - Serrinha