Lampião e Maria Bonita: ressuscitados pela luneta do tempo
O Luneta do
Tempo, filme escrito e dirigido por Alceu Valença, está pronto para estrear na
tela grande. O longa que começou a ser filmado em 2009, concorre ao Kikito do
Festival de Cinema de Gramado. Com Irandhir Santos e Hermila Guedes nos papeis
de Lampião e Maria Bonita, Luneta do Tempo trata de amor e cangaço,
mergulhando no universos de aboiadores, emboladores, violeiros, grupos de forró
e cavalo marinho, poesia e circo. A saga revisita estas influências e as
destrincha em versos e imagens. Mergulha no inconsciente dos cantadores
anônimos, dos cegos arautos de feira, no universo da literatura de Cordel e
expõe sua herança cultural, política e poética.
Divulgação
A história de Severo Brilhante (Evair Bahia), o temido braço direito do bando
de Lampião (Irandhir Santos) e Maria Bonita (Hermila Guedes), vive em
permanente confronto com as volantes comandadas por Antero Tenente pelas
caatingas do Nordeste. A mulher do tenente, a fogosa Dona Dodô (Ana Claudia
Wanguestel) mantém um relacionamento extraconjugal com o circense argelino
Nagib Mazola (Ceceu Valença) enquanto o marido se ocupa em perseguir os
cangaceiros nas imediações de São Bento. Depois de uma batalha sangrenta, Nair
(Khrystall), a mulher de Severo Brilhante, decide abandonar o cangaço e seguir
junto com o circo. Nagib Mazola logo conquista a cangaceira e desta união nasce
um menino. Ao mesmo tempo em que Nair dá à luz, nasce também o bebê de
Dona Dodô. Embora este venha a ser criado como filho de Antero, São Bento
inteira sabe que o verdadeiro pai da criança é o sedutor Mazola. Trinta
anos se passam até que os jovens Antero (Charles Theony) e Severo (Ari de
Arimateia) se encontrem na cidade. Enquanto Antero torna-se um policial
tão implacável quanto seu suposto pai, o sanfoneiro Severo sonha tornar-se o
novo Luiz Gonzaga. O conflito é acompanhado pelo desocupado Mateus Encrenqueiro
(Helder Vasconcelos) e pelo poeta Severino Castilho (Tito Lívio). Contestador,
iconoclasta e boêmio, Severino escreve um cordel sobre o improvável encontro de
Maria Bonita e Lampião no paraíso, ao mesmo tempo em que ataca a igreja e
propõe soluções para o povo do Nordeste.
Após o regresso do Circo liderado pelo velho Mazola (Roberto Lessa), o confronto entre os irmãos se estabelece em pleno picadeiro. Um duelo repleto de magia e música, humor e tragédia, verdades e lendas, capitaneado pelo palhaço Véio Quiabo, interpretado por Alceu Valença. Espectadores e atores não sabem ao certo se sangue, teatro e cangaço são reais ou imaginários. Nos versos do cordel, Lampião avisa: “Pela luneta do tempo, eu serei ressuscitado”. Em algum lugar do paraíso, Virgulino e Maria Bonita celebram a vida.
Confira filmes da mostra
LONGAS BRASILEIROS
A Despedida, de Marcelo Galvão (SP)
A Estrada 47, de Vicente Ferraz (RJ)
A Luneta do Tempo, de Alceu Valença (RJ)
Esse Viver Ninguém Me Tira, de Caco Ciocler (DF)
Infância, de Domingos Oliveira (RJ)
O Segredo dos Diamantes, de Helvécio Ratton (MG)
Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas (RS)
Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas (SP)
Fonte: Jornal Tribuna do Norte RN.
Após o regresso do Circo liderado pelo velho Mazola (Roberto Lessa), o confronto entre os irmãos se estabelece em pleno picadeiro. Um duelo repleto de magia e música, humor e tragédia, verdades e lendas, capitaneado pelo palhaço Véio Quiabo, interpretado por Alceu Valença. Espectadores e atores não sabem ao certo se sangue, teatro e cangaço são reais ou imaginários. Nos versos do cordel, Lampião avisa: “Pela luneta do tempo, eu serei ressuscitado”. Em algum lugar do paraíso, Virgulino e Maria Bonita celebram a vida.
Confira filmes da mostra
LONGAS BRASILEIROS
A Despedida, de Marcelo Galvão (SP)
A Estrada 47, de Vicente Ferraz (RJ)
A Luneta do Tempo, de Alceu Valença (RJ)
Esse Viver Ninguém Me Tira, de Caco Ciocler (DF)
Infância, de Domingos Oliveira (RJ)
O Segredo dos Diamantes, de Helvécio Ratton (MG)
Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas (RS)
Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas (SP)
Fonte: Jornal Tribuna do Norte RN.
Enviado pelo pesquisador do cangaço Antonio Ferreira da Silva Neto
(Neto) Natal-RN
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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