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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O CANGACEIRO JARARACA E SUAS GARGALHADAS NA CADEIA PÚBLICA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Muita gente pensa que histórias que se passaram no cangaço, e foram contadas por cangaceiros que chegaram a ser presos, ou contadas por remanescentes que conseguiram salvar as suas vidas, quando perseguidos pelas volantes policiais, que após o fim do cangaço, estas histórias são apenas invenções. Mas não são.

Leia o que disse o escritor "Xico Sá" sobre o que escreveu o jornalista Lauro da Escóssia, na entrevista que fez com José Leite de Santana, o cangaceiro Jararaca, lá de Buíque, no Estado de Pernambuco, quando estava preso na Cadeia Pública de Mossoró. 

Historiador Vingt-un Rosado Maia e o jornalista Lauro da Escóssia    

"Mesmo com um rombo de bala no peito (na foto você, leitor, ver claramente o estrago feito por uma bala no peito) conseguiu gargalhar durante uma entrevista na cadeia.
            
O cabra de Lampião dizia que era por causa das lembranças divertidas do cangaço. Entre as memórias que ouviu do preso, Lauro da Escóssia descreve o dia em que Lampião teria invadido a festa de casamento de um inimigo e, com seu próprio punhal, sangrado o noivo. Já a noiva teria sido estuprada na caatinga pelos cabras do bando.
             
Segundo o relato de Jararaca, Virgulino também ordenou que os convidados de um baile tirassem as roupas, e dançassem um xaxado completamente nus".

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