Por Sálvio Siqueira
O Cangaço
transforma-se em uma grandiosa 'máquina' de produzir enormes somas de dinheiro,
com várias engrenagens, grandes, médias e pequenas. Porém, todas no seu devido
lugar. A malha que Lampião consegue formar, é excepcionalmente importante para
ele e os vários setores e suas ramificações.
O produtor de armas vendia a algum
comerciante grande, esse, vendia a Lampião, mas, antes de chegar em suas mãos,
tem, por obrigação, de passar por outros pequenos comerciantes e
coiteiros. Há também aquelas armas e, principalmente, munição vindas do
depósito de algum quartel militar. Todos eles levavam sua fatia. Esse inteiro
saía do bolso, ou gogó de ema, do Rei do Cangaço. O "Rei", para ter
as posses, tinha suas façanhas para adquiri-las. Roubos, sequestros e
extorsões, são exemplos do modos operante que ele usava.
Tenente Zé Rufino
Certa vez,
após um combate, o mais astuto dos comandantes de volantes, Zé Rufino, ou Zé de
Rufina, começa a examinar o local. Descobre que a munição usada pelos
cangaceiros eram vários anos mais nova do que aquela que sua coluna usava. No
entanto, tinham a mesmo calibre e fabricante. E, na época, eram de uso restrito
da Força Militar. Alguém jogava dos dois lados.
Fonte: facebook
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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