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sexta-feira, 17 de junho de 2016

REMEMORANDO O EPISÓDIO DE ANGICO

Fonte: Jornal CORREIO DE ARACAJU de 29 de outubro de 1938

Como pode um sujeito (Lampião) supostamente envenenado acordar, levantar, ir ao mato (necessidades), conversar com os companheiros, começar a se arrear (equipar)... sem apresentar sintomas?

Leiam abaixo trecho da matéria do Jornal O CORREIRO DE ARACAJU de 29 de outubro de 1938 em que trata sobre o depoimento do cangaceiro VILA NOVA IV (Iziano Ferreira) que esteve ao lado de Lampião poucos minutos antes de ter início o tiroteio na Grota do Angico e foi um dos sobreviventes do ataque da Força Policial Volante de Alagoas. Tirem suas próprias conclusões.

É um assunto polêmico de ser discutido... porém deixo sempre claro que respeito a opinião dos (as) amigos (as) estudiosos (as) do assunto que pensam de forma diferente.

“O bandido Vila Nova rememorou o combate de Angico, em que pereceu Lampião, dizendo, na sua linguagem rude, que às 5 horas da manhã daquele dia, quando começou o combate, já Lampião havia ido ao mato. Aos primeiros tiros, o chefe estava quase equipado, faltando apenas abotoar as correias dos bornais, quando foi atingido por dois projéteis.

Houve um pequeno intervalo, mas, logo após, os que estavam perto de Lampião, acossados por fortes rajadas de metralhadora, caíram mortalmente feridos”.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

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