Djanilson Pedro neto de Cassimiro Gilo, no local onde tombou o soldado João Ferreira de Paula,
da volante de Manoel Neto (quixabeira do soldado).
Dia 28 de agosto de 2016, completa 90 anos da maior Chacina do cangaço,
ocorrido na fazenda Tapera dos Gilo, em Floresta - PE.
Com
Djamir, Dona Dejinha, respectivamente neto e filha de Cassimiro Gilo, Carmelita
(minha mãe) e eu, no cemitério sagrado dos Gilo.
O grupo florestano de
estudos do cangaço (GFEC) em nome de todos os descendentes dessa grandiosa e
amável família, convida a todos para a primeira celebração em memória desses
grandes heróis que tombaram sem vida, no dia 28/08/1926, num ataque de Lampião
e seu bando, culminando na morte de 12 civis, um soldado, e de quatro
cangaceiros.
Com
Dona Neusa, filha de Cassimiro Gilo e Maria Pequena. Primeiro Gilo a nascer
após a Chacina. Maria Pequena estava na casa na hora do ataque de Lampião.
A missa acontecerá dia 27/08, às 15:30 hs. O dia 28 tornou-se
inviável, devido o pároco desta cidade não dispor de nenhum horário para a
celebração.
Com
Cristiano Ferraz meu parceiro no livro, e Oscar de Alpiniano. Aos 12 anos de
idade, esse senhor foi testemunha ocular de toda carnificina.
Cassimiro
Gilo (único sobrevivente da Chacina) com o neto Djalmir, filho de Dona Dejinha.
Dessa forma em entendimento com a família Gilo, resolvemos
antecipar para o dia 27, um sábado, para que as pessoas que moram mais
distantes, possam retornar aos seus lares, no domingo.
Com
Dona Cícera Maneca, filha de Manoel Cipriano Freire, guardiã da história da
passagem de Lampião na sua casa, logo após o ataque aos Gilo.
Cristiano
Ferraz, Manuel José Torres ( Véio de Zé de Anjo) e eu. Através dessa
testemunha, conseguimos descobrir muitos segredos dessa terrível tragédia.
Cassimiro Gilo dormiu na casa de seu pai, Zé de Anjo, por isso escapou, além
desse sertanejo ter tido filhos com Maria Pequena e Lulú, que estavam dentro da
casa dos Gilo, na hora do ataque.
Peço a todos os amigos
que compartilhem essa publicação. A família Gilo e o GFEC, agradecem desde já a
sua presença. Sejam todos bem-vindos.
Djanilson Pedro,
neto de Cassimiro Gilo, filho de Dona Dejinha, mostrando os escombros da casa
dos seus antepassados.
Local
onde Lampião e seu bando ficaram abrigados. O bando conseguiu cercar a casa por
todos os lados.
Nesse
local foram enterrados em única vala, os Gilo e seus parentes e amigos.
Ferro
de Gilo Donato do Nascimento.
Cícero
da Penha (entrevistado), filho de Ernesto do São Pedro (morto na Tapera).
Quixabeira
do Arcanjo onde foi morto Pedro Alexandre, tropeiro que se dirigia à feira
naquela madrugada, e foi morto por Barra Nova.
Quadro
pintado por Maninho na década de 60, retratando a Chacina da Tapera. Observe ao
lado esquerdo, na parte de baixo, a data correta do acontecido, retratado pelo
pintor florestano.
Croquis
de Cristiano Ferraz, parceiro do livro. Os outros também foram feitos por ele.
Tudo com os pontos em GPS.
Apoio de Cangaceiros Cariri, na
pessoa de Manoel Severo
Barbosa e demais grupos de estudos do cangaço.
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