Por Por
Shirley M. Cavalcante(SMC)
José Carlos
Barbosa nasceu em 2 de setembro de 1948 em Serra Azul (SP), na Fazenda Belo
Horizonte. Radicou em Ribeirão Preto desde 1955, terra que o adotou como se
fosse sua terra natal. Sempre estudou em escolas públicas, mas ao ingressar na
universidade não chegou a terminar o curso de administração.
Tem outros
cursos com certificados extracurriculares:
IBTF –
Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância,
Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, Habilidade Específica em: Negociação
e Resolução de Conflitos e A Gestão de Equipes do Programa Auto Emprego, com
carga horária de 200 horas. Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho
dezembro de 2006; Certificado:IBTF – Instituto Brasileiro de Educação e
Tecnologia de Formação a Distância, Cooperativismo e Auto Emprego a Distância,
com Habilidade Específica em: Como Elaborar um Plano de Empresa I e II, do
Programa de Auto Emprego, com carga horária de 200 horas, Secretaria do Emprego
e Relações do Trabalho dezembro de 2006; Certificado –IBTF: Instituto
Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância Cooperativismo e
Auto Emprego a Distância, com Habilidade em: Plano de Marketing Estratégico, do
Programa de Auto Emprego, com carga Horária de 145 horas, Secretaria do Emprego
e Relações do Trabalho, dezembro de 2006. Foi caminhoneiro por algum tempo,
fundador do primeiro jornal no norte de Mato Grosso “Negócios e Negócios
do Notão”, microempresário no ramo atacadista e representante comercial.
Aposentado, hoje é presidente da Ordem dos Jornalistas de Ribeirão Preto e
Região, membro da Casa do Poeta de Ribeirão Preto; UEI “União dos Escritores
Independentes” de Ribeirão Preto; Grupo Médicos Escritores e Convidados.
Barbosa é autor da Mostra dos Escritores de Ribeirão Preto e Região e Diretor
do Sarau de Todas as Tribos.
Boa Leitura!
Escritor
Barbosa, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga
Escritor. Conte-nos, o que mais o atrai na arte de escrever?
Barbosa
- Quero dizer que se falar José Carlos, não vai encontrar viv’alma que me
identifica; agora se falar “o Barbosa escritor”, como sou conhecido em minha
cidade e região... Para mim, escrever é como se estivesse viajando. Quando o
tema chega, esqueço de tudo ao meu redor, então sento e as horas se vão, e chego
a escrever um livro em uma noite, como tenho o mais recente escrito, ainda no
prelo.
Como surgiu
inspiração para o seu livro “Nego Véio”?
Barbosa
- Desde a juventude eu gostava de escrever. Quase todo fim de tarde
sentava e escrevia alguma coisa; era como se transferisse para o papel as
confidências do dia a dia, mas acabava de escrever, acho que o estresse estava
ali depositado, então jogava fora. O livro “Nego Véio” começou a ser escrito em
um maço de cigarros desmanchado; guardei no bolso e depois criou vida, então
guardei. Isto foi na década de 70, no entanto, foi publicado só agora em 2013.
Apresente-nos
a obra.
Barbosa -“Nego
Véio” nasceu em algum lugar da África, e quando estava atingindo o Kafo,foi
capturado, como todos os escravos; foi comprado e viveu em uma fazenda. Era um
exemplo e conselheiro dos escravos, era um iluminado que foi chamado para ser
acompanhante e conselheiro do patrão, mesmo a contragosto dos seus.
Quais os
principais objetivos a serem alcançados por meio do enredo que compõe “Nego
Véio”?
Barbosa
- Transmitir aos demais que, mesmo sendo escravo, ele parecia ter um
conhecimento que não se sabe o porquê, e como uma mente àquela época tão
distante poderia ser iluminada.
Quais os
principais desafios para a escrita desta obra literária?
Barbosa
- Esta obra foi escrita em 1974, e é a única obra publicada pela FUNPEC
–Editora. Em 2013, um editor me fez um desafio:disse que publicaria um livro
meu se eu entregasse os originais no prazo oito dias e me daria de graça 500
livros. Esse foi o tempo suficiente para remontar o livro e assim foi. Ele
perdeu a aposta e cumpriu com o prometido.
Qual o momento
que mais o marcou enquanto escrevia o enredo que compõe o livro?
Barbosa
- O ponto crucial deste livro foi o pranto no seu final, mas foi a minha
maior felicidade, porque a maioria dos que o leram chorou ao ler o final.
Então, foi um livro que causou comoção em todos os meus leitores.
Além de “Nego
Véio”, você tem outros livros publicados. Apresente-nos os títulos e segmento.
Barbosa -
01 - Coisas de
Boteco 1- Trocando o Divã pela mesa dos bares (3ª edição, esgotado)
02 - Coisas de
boteco 2- A Caneta Etílica(esgotado)
03 - Coisas de
boteco 3 - Verdades e mentiras
04 - Coisas de
Boteco 4 - Essas mulheres
05 - Zumbi dos
Palmares - O Rei Negro do Brasil
06 - Luiz Gama
- Precursor abolicionista (1ª biografia)
07 - Serra
Azul - Oitenta anos de causos e prosa
08 - Nego Véio
09 -
Organizador de uma Antologia da Ordem dos Velhos Jornalistas de Ribeirão Preto.
Aguardem, vem
aí, para início do ano, “Quem matou o Mortalha?”
Leia
entrevista completa clicando no link ou imagem abaixo:
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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