MARCHA A RÉ
João Palangana (Alguns dizem Calangana) era Chofer profissional. A cada vez que tentava subir a ladeira do Mato Verde, próxima à Fazenda Santana, solicitava a ajuda de populares. O aclive íngreme dificultava a manobra. O esforço humano era indispensável.
No dia 12 de junho de 1927, João se deslocava a Mossoró. Ao descer a ladeira foi parado por alguns sitiantes da região. Avisaram-lhe que Lampião e seu bando se deslocavam para aquele setor.
Um calafrio percorreu-lhe a espinha. Rápido – Temendo encontrar a horda pelo caminho – João engatou uma marcha ré. De uma única acelerada, subiu a ladeira, em meio a grossa nuvem de poeira.
O medo do terrível cangaceiro gerou potência adicional ao motor do velho Willys Night.
Fonte: Livro LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE – A HISTÓRIA DA GRANDE JORNADA de Sérgio Augusto de Souza Dantas.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
João Palangana (Alguns dizem Calangana) era Chofer profissional. A cada vez que tentava subir a ladeira do Mato Verde, próxima à Fazenda Santana, solicitava a ajuda de populares. O aclive íngreme dificultava a manobra. O esforço humano era indispensável.
No dia 12 de junho de 1927, João se deslocava a Mossoró. Ao descer a ladeira foi parado por alguns sitiantes da região. Avisaram-lhe que Lampião e seu bando se deslocavam para aquele setor.
Um calafrio percorreu-lhe a espinha. Rápido – Temendo encontrar a horda pelo caminho – João engatou uma marcha ré. De uma única acelerada, subiu a ladeira, em meio a grossa nuvem de poeira.
O medo do terrível cangaceiro gerou potência adicional ao motor do velho Willys Night.
Fonte: Livro LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE – A HISTÓRIA DA GRANDE JORNADA de Sérgio Augusto de Souza Dantas.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
https://cangacologia.blogspot.com/2018/11/historias-do-cangaco.html
http://blogdomendesemendes.bogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário