Agência Estadão
Rafaela Felicciano Metrópoles
Grupo ameaça
se rebelar contra o presidente eleito, caso não tenha cargos no na Esplanada
A indicação do deputado Osmar Terra (MDB-RS) para o Ministério da
Cidadania irritou a bancada evangélica na Câmara Federal, que ameaça
se rebelar caso não tenha cargos na Esplanada. Formado por 180 deputados, o
grupo foi consultado por Jair Bolsonaro sobre nomes para a nova pasta, mas
acabou surpreendido com a escolha. “Quem é Osmar Terra comparado ao Magno
Malta?”, questiona o pastor Silas Malafaia, que diz manter o apoio
“intransigente” a Bolsonaro, porém, com liberdade para críticas. São
informações da Coluna do Estadão desta sexta-feira (30/11).
Este já é o
segundo nocaute no colegiado. O primeiro foi quando Bolsonaro indicou Ricardo Vélez Rodríguez para a Educação sem aguardar a
sugestão dos evangélicos. A lista de “abandonados” inclui, além de Magno
Malta, os deputados Fernando Francischini, Alberto Fraga (ambos da bancada da
bala) e Pauderney Avelino. Os amigos brincam que eles entrarão na segunda fase.
O pecuarista
Nabhan Garcia não chegou a ficar de fora do time, mas sobrou com um cargo de
segundo escalão. Ninguém quer a missão de contar para ele que não terá status
de ministro.
O choro é
livre
Magno Malta jogou a toalha na noite de segunda-feira (26), quando deixou Brasília dizendo-se “magoado e machucado” para se isolar num sítio. Reclamava de estar entre os últimos a serem convocados. “Vou receber a marmita?”. Até agora nem isso. Malta acusa os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão pelo veto ao seu nome.
Magno Malta jogou a toalha na noite de segunda-feira (26), quando deixou Brasília dizendo-se “magoado e machucado” para se isolar num sítio. Reclamava de estar entre os últimos a serem convocados. “Vou receber a marmita?”. Até agora nem isso. Malta acusa os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão pelo veto ao seu nome.
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