Xilogravura é de Nei
Vital
Mais uma
história emblemática no Cangaço, como se poucas houvessem. Agora é a morte de
Maria Bonita. Todos afirmam, inclusive a volante, que a mulher do capitão foi
degolada ainda viva pelo soldado Panta de Godoy. Ele contou com riqueza
de detalhes. Surge, então, a versão que, outro soldado conhecido como Negro foi
o autor. Ele mesmo confessou a degola, após atirar nela, a um repórter do
Estado de São Paulo, em 2001.
O que
surpreende, é o fato de Negro ser uma figura desconhecida nessa história. A
polícia militar jamais o enalteceu, uma vez quer ele foi decisivo no Massacre
de Angico naquela madrugada de 1938, em Porto a Folha, Sergipe. Negro era
baiano e passou cinco anos perseguindo Lampião. Seu nome: Augusto Gomes de
Menezes.
Após o Cangaço,
casou duas vezes e teve 18 filhos. Foi para Orocó, Pernambuco e não escondia as
mágoas da PM, que iam desde as joias do bando que não ficou com nenhuma (embora
prometidas) e da promoção garantida que nunca veio. Restou contar as
histórias das perseguições nas caatingas...
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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