Paulo Gil Soares (Esquerda) e Zé Rufino (Direita).
Temendo represálias da parte de Lampião por recusar acompanhá-lo, o então sanfoneiro José Osório de Farias o "Zé de Rufina", que entrou para a história do cangaço como Zé Rufino, decidiu abandonar a sanfona e a agricultura e se alistar na Policia Militar do estado da Bahia e a partir de então dar combate aos bandos cangaceiros. Zé Rufino nasceu no dia 20 de fevereiro de 1906 em Belmonte, atual São José do Belmonte no estado de Pernambuco.
Comandou a Força Policial Volante que mais matou cangaceiros durante todo o ciclo do cangaço. Entre os cangaceiros mortos por Zé Rufino estão:
- Azulão II
- Barra Nova II
- Canjica
- Catingueira II (Cícero Garrincha)
- Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto)
- Maria Dórea (Maria Dora)
- Meia-Noite (Possivelmente o quarto a usar a alcunha)
- Mariano
- Pai Velho
- Pavão
- Sabonete II
- Zabelê II
- Zepellim
- Zepellim
- Entre outros.
Foi um dos mais destacados militares na luta contra o banditismo/cangaceirismo do Nordeste.
Faleceu no dia 20 de fevereiro de 1969, dia em que completava sessenta e três anos de vida, na cidade de Jeremoabo na Bahia, onde residia.
Na fotografia registrada pelo fotógrafo Thomaz Farkas durante a gravação do documentário "Memória do cangaço" de Paulo Gil Soares (Esquerda), ocorrida no ano de 1964, aparece a direita o destemido e estrategista Tenente Zé Rufino, um dos volantes mais temidos e respeitados pelos cangaceiros e demais desordeiros daquela época.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
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