Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
De
tanto ti ferir
Durante
a lida
É
o que levas ao partir
Na
bagagem da despedida.
Ah!
Mexe no teu interior
Mundo
do desconhecido
Viva
o hoje com louvor
Do
amanhã desprovido.
A
vida é vigília inesperada
De
sonho, ilusão e pranto
É
barco sem leme, jangada
De
alegria e desencanto.
Nascer
vivo para sobreviver
Não
importa a delonga
A
vida é o mistério do ser
É
árvore sem raiz e sombra.
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