Resenha de Raul Meneleu
O livro é dividido em duas partes, sendo que a primeira, trata da vida de
Isaías Arruda, a segunda, sobre a sua morte e o que se deu depois. Nesse livro
o Confrade João Tavares Calixto Júnior, caririense de Aurora no Ceará, que em
sua formação acadêmica no sentido profissional é Professor Doutor na
Universidade Regional do Cariri - URCA e também é membro de diversas
agremiações culturais onde recentemente foi convidado para a Academia
Brasileira de Letras e Artes do Cangaço – ABLAC. É autor de diversos livros,
conforme relação em sua biografia.
Pois bem, em "Vida e morte de Isaías Arruda - Sangue dos Paulinos, abrigo
de Lampião" Calixto alcança ações do Coronel Menino com uma pesquisa
profunda, como faz em seus demais escritos, trazendo o mundo do cangaço no
Cariri Cearense, com nomes e ações de cangaceiros, que a maioria dos estudiosos
da saga desconhece. Mostra ações dos diversos grupos de cangaceiros, inclusive
o de Lampião com o famoso ataque à cidade de Mossoró, trazendo informes sobre
outras autoridades mossoroenses que tiveram importância na defesa da cidade.
Calixto também traz fotografias raras de cangaceiros e de influentes políticos
da região caririense, não deixando de expor fotos da família do Coronel Isaías
Arruda, como a de sua bonita esposa.
Lemos nessa magnífica obra, que não pode faltar na biblioteca dos
pesquisadores, a vida curta, porém influente e repleta de casos, de um Coronel
sertanejo que atuou na política cearense, com ecos nos jornais de todo o país e
que conquistou a patente na força da valentia e armas.
Tomou a prefeitura à bala, foi o primeiro Prefeito Eleito de Missão Velha e
ficou conhecido como grande empreendedor. Tratado como Coronel até aos 28 anos
de idade, quando foi morto a balaços por dois membros da família Paulino.
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