Chapman cumpre
uma sentença de 20 anos de prisão perpétua no Green Haven Correctional
Facility, em Nova York, nos Estados Unidos
Mark David Chapman em uma foto tirada no Attica Correctional FacilityKypros/Getty Images
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Mark David
Chapman, o homem que atirou e matou John Lennon em
1980, teve sua liberdade condicional negada pela 12ª vez, disseram funcionários
do sistema penitenciário de Nova York à CNN.
Chapman, que
está cumprindo uma sentença de 20 anos de prisão perpétua no Green Haven
Correctional Facility, em Nova York,
compareceu perante o conselho de liberdade condicional em 31 de agosto, disse o
Departamento de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York à CNN.
Chapman pede liberdade condicional a cada dois anos desde 2000, quando se
tornou elegível pela primeira vez. Ele permanecerá preso por pelo menos mais
dois anos, quando poderá pedir liberdade condicional novamente.
O departamento
ainda não divulgou a transcrição da mais recente audiência de liberdade
condicional de Chapman.
Em 8 de dezembro de 1980, Chapman atirou em Lennon com uma pistola calibre .38, disparando cinco tiros e atingindo Lennon nas costas quatro vezes. Horas antes, ele havia pedido ao ex-Beatle que autografasse uma cópia do álbum “Double Fantasy”, gravado com a esposa Yoko Ono. Lennon estava voltando de sua última sessão de gravação com Ono quando foi morto a tiros.
Chapman, que
disse ter lutado contra a depressão e
outros problemas de saúde mental ao longo de sua vida, levando ao assassinato
de Lennon, se declarou culpado de assassinato em segundo grau em junho de 1981.
Ele foi sentenciado dois meses depois.
Ono há muito
se opõe à libertação de Chapman, enviando cartas ao conselho de condicional
pedindo para negar suas solicitações, informou o Guardian em 2020, quando foi
negada a liberdade condicional pela 11ª vez.
Nos últimos
anos, Chapman expressou algum remorso por matar Lennon. Em 2018, quando lhe foi
negada a liberdade condicional pela 10ª vez, ele disse ao conselho que “a cada
ano que passa, sinto mais e mais vergonha”.
“O que importa
é que sinto muito por minhas ações”, disse ele ao conselho em 2018. “Sinto
muito pelo meu crime”.
Na época,
funcionários penitenciários disseram que negaram o pedido porque a libertação
seria incompatível com a segurança
pública. Em uma declaração parcialmente redigida, eles escreveram que
Chapman matou Lennon “sem motivo algum além de ganhar notoriedade”.
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https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/assassino-de-john-lennon-mark-chapman-tem-condicional-negada-pela-12a-vez/
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