Por José Mendes Pereira
Com vocação despertada pelas Irmãs da Divina Providência do Colégio Sant’Ana de São Ludgero, seguiu o Pe. Jaime de Barros Câmara, que tinha ido a São Ludgero buscar seminaristas para o novo Seminário a ser iniciado em Florianópolis e, logo depois, foi transferido para Azambuja, Brusque, ocupando dois andares do Hospital local. Assim, integrou a primeira turma do Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, onde estudou de 1927 a 1936, e cursou o ciclo básico da época, denominado Curso Ginasial e, em seguida, o Curso de Filosofia. Impressionam as disciplinas cursadas nesse estudo filosófico e, mais ainda, pelas disciplinas serem ministradas em latim: lógica, criteriologia, ontologia, cosmologia, psicologia, teodiceia, ética, liturgia, ciências naturais, história da filosofia e canto gregoriano.
Tinha um imenso zelo pela religião, e não admitia que ninguém desrespeitasse a sua missa de forma alguma. Caso tivesse conversinhas por ali ou risos, mesmos baixinhos, chamava logo a atenção de quem que fosse.
Certa vez, uma senhora estava na igreja preparada para assistir a sua celebração religiosa, metida numa blusa bem decotada. Não suportando aquele escândalo da senhora, padre Huberto Bruening disse-lhe:
- A senhora vá para casa, vista uma blusa composta para cobrir o seu sovaco, e depois venha outro dia, para assistir a missa, já que não dará mais tempo a senhora retornar e ainda continuar assistindo a recepção da igreja.
Sem outra alternativa, a mulher foi curta e grossa dizendo-lhe:
- Padre Huberto Bruening, eu não tenho sovaco, isto se chama de axila, disse ela corrigindo o padre.
- Axila quem tem é mulher que tem vergonha, coisa que a senhora não tem. Então, a senhora tem é sovaco.
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