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Clerisvaldo B. Chagas, 27 de dezembro de 2012. Crônica Nº 937
Ao completar60
anos de fundação o Tênis Clube Santanense faz parte do patrimônio histórico de
Santana do Ipanema e a ele também, à semelhança de Luís Fumeiro, dei-lhe uma
página na História de Santana e foto de 2006, data da minha pesquisa. No
próximo dia 19 de janeiro (sábado), estaremos lançando dois livros naquele
clube, “Lampião em Alagoas” e “Negros em Santana”.
O primeiro da
autoria de Clerisvaldo B. Chagas ─ que já vai para sua 18ª obra literária ─ e
Marcello Fausto que estreia como parceiro.
O segundo, “Negros em Santana”, de Clerisvaldo, Marcello e Pedro Pacífico
Vieira Neto, impresso na Grafpel. “Lampião em Alagoas” é um livro editado pela
Grafmarques e que vai levar o leitor ao mundo de cangaceiros e forças volantes
por quase quinhentas páginas com revelações surpreendentes. Mais de sessenta
fotos sobre o tema em nosso estado ilustram as páginas escritas de forma
acadêmica, obedecendo à cronologia que oferece conforto ao leitor mais
exigente. O livro não faz apologia a cangaceiro e procura o equilíbrio
constante da primeira à última página. Os autores, logo após as palavras
iniciais, apresentam o palco completo aonde irão se desenrolar as cenas entre
polícia e bandidos.
O
livro “Negros em Santana” é uma síntese da presença negra na sociedade cabocla
do município, história semelhante a tantas outras do sertão nordestino e que
nunca foram escritas. No primeiro livro, a história cangaceira acontecida com
inúmeros fatos em Santana do Ipanema, jamais foi conhecida pela juventude atual
das nossas escolas. Os ataques de Lampião a muitas fazendas do município, a
fundação do Batalhão para combater o cangaço, as cabeças decepadas que chegaram
à cidade, a resistência contra Virgolino, as entregas dos cangaceiros
remanescentes, nomes de cangaceiros santanenses e alagoanos, ações que partiram
de Santana... Nada, nada disso foi dito aos nossos jovens estudantes,
completamente leigos no assunto. Santana do Ipanema é citada e mostrada dezenas
e dezenas de vezes, coisas que irão causar um impacto muito grande em quem não
conhecia nem de longe a participação da cidade de várias formas em ações na
época da espingarda.
Estamos abrindo
hoje a fase dos comerciais que irão levar à noite do dia 19 de janeiro o
cangaço ao Tênis Clube Santanense quando uma festa complementará a outra.
Demorou, mas LAMPIÃO CHEGOU.
CLERISVALDO B.
CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA –
CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou
o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland,
terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol
Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar
a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador
do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março
de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união,
duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na
Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura
Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em
Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de
Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE,
lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino
e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público,
deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos
(atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda
voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º
lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou
História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu
saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima
como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga
das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro
Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro
fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e
Rei.
Sua vida
social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de
Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes;
criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do
diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor
eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da
Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro
de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um
Rio Macho (paradidático); Deuses de
Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado (romance); O Boi, a
Bota e a Batina, História Completa de Santana do
Ipanema(história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas
diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo
B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2012/12/lampiao-chegou.html
Se você gosta
de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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