Num clima de
alegria e esperança provocado pela ascensão ao pontificado petrino, do papa
Francisco, iniciamos mais uma Semana Santa com a entrada triunfal de Jesus na
cidade de Jerusalém. Aí começa uma nova fase na história do povo de Israel,
quando todos se voltam para a sena da paixão, morte na cruz e ressurreição de
Jesus Cristo.
A Semana Santa
deve ser um tempo de recolhimento, de interiorização e de abertura do coração e
da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para reflexão e
reconstrução espiritualidade, essencial para o equilíbrio emocional e segurança
no caminho natural da história de vida, com mais objetividade e firmeza.
As
dificuldades encontradas não são fracasso e nem um caminho sem saída. Elas nos
levam a firmar a esperança na luta por uma vida sem obstáculos intransponíveis.
Foi o que aconteceu com Cristo no trajeto da paixão, culminando com a morte na
cruz. Em todo esse caminho ele passou por diversos atos de humilhação.
A estrada da
cruz foi uma perfeita reveladora da identidade de Jesus. Ele teve que enfrentar
os atos de infidelidade e de rebeldia do povo que estava sendo infiel ao
projeto de Deus, inclusive sendo crucificado entre os malfeitores. Jesus
partilha da mesma sorte e dos mesmos sofrimentos dos assassinos e ladrões de
sua época.
Na Semana
Santa devemos associar ao sofrimento de Cristo o mesmo que acontece com tantas
famílias e pessoas violentadas em nossos tempos. Podemos dizer da violência
armada, dos trágicos acidentes de trânsito, das doenças que causam morte, do
surto da dengue, dos vícios que ceifam muita gente etc. Jesus foi açoitado,
esbofeteado, teve a barba arrancada, foi insultado e cuspido.
O detalhe
principal é que nenhum sofrimento fez Jesus desistir de sua missão e nem ter
atitude de vingança. Ele deixou claro que o perdão é mais forte do que a
vingança. Devemos aprender com ele e olhar a vida de forma positiva, sabendo
que seu destino é projetado para a eternidade em Deus.
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