No fim dos
anos 40, apesar da gravadora ter toda prensagem só para Luiz Gonzaga, o
cearense Humberto Teixeira, o ''Doutor do baião'', candidata-se a deputado
federal pelo estado do Ceará, onde fora bem votado. Após um banquete dos
deputados eleitos, Luiz se apresentou, com a presença de Eva Perón. Com o velho
parceiro debutante na política e cheio de novas tarefas, Gonzaga certificou-se
que a separação era inevitável, porém a amizade continuou intacta e forte. Mas
essa separação deu um ganho sagrado para a música brasileira como um todo. Aí
que entra um certo José de Sousa Dantas Filho, o Zé Dantas.
Nasceu em Carnaíba de Flores, alto sertão do Pajeú pernambucano, no dia 27 de fevereiro de 1921. Ainda pequeno, muda-se para o Recife para estudar e tornar-se médico, como queriam seus pais. Estudou nos colégios Nóbrega, Americano Batista e Marista. Em 1938, aos 17 anos, já compunha xotes, baiões e toadas, chegando a publicar alguns na Revista Formação, editada pelo Colégio Americano Batista.
Durante a época em que era estudante de Medicina, para desespero do seu pai, tornou-se um boêmio. Passava noites em bares dos subúrbios da cidade, fazendo versos, cantando e desenvolvendo sua criatividade musical.
Em 1947, já estudante de Medicina e com certa fama de artista, "improvisador" e compositor no meio universitário recifense, descobriu que o cantor e compositor Luiz Gonzaga, de quem era grande admirador, estava no Recife, hospedado num Hotel, em Boa Viagem. Conseguiu entregar-lhe algumas composições suas, entre as quais era provável que estivessem ‘’Vem morena’’ e ‘’Forró do Mané Vito’’, que foram gravadas por ele em 1949, ‘’A volta da asa branca’’ e ‘’Acauã’’, gravadas respectivamente em 1950 e 1952.
Em dezembro de 1949, formou-se em Medicina, pela Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, então a capital da República, para fazer residência médica em obstetrícia. Trabalhou no Hospital do IPASE-Rio, onde chegou a ser Vice-Diretor da Maternidade, além de atender em seu consultório, como ginecologista. mas continuou investindo na sua carreira de compositor até o fim da vida.
Faleceu no dia 11 de março de 1962, após anos de luta contra uma doença na coluna, que o deixou hospitalizado no último ano de vida. Aos 41 anos, Zé Dantas deixava a música nordestina órfã de seu zelo, genialidade, folclore e poesia. Luiz Gonzaga não foi ao enterro do grande amigo e parceiro, pois estava se recuperando do grave acidente de carro que sofrera recentemente. Mesmo com o carro cheio de problemas na porta, sai do Rio para sua chácara em Miguel Pereira, na região serrana do Rio. a porta abre sozinha e ele cai, batendo a cabeça no chão. Isso lhe rendeu vários hematomas e um grave ferimento no olho direito, cicatriz que ele carregou desde então.
Nasceu em Carnaíba de Flores, alto sertão do Pajeú pernambucano, no dia 27 de fevereiro de 1921. Ainda pequeno, muda-se para o Recife para estudar e tornar-se médico, como queriam seus pais. Estudou nos colégios Nóbrega, Americano Batista e Marista. Em 1938, aos 17 anos, já compunha xotes, baiões e toadas, chegando a publicar alguns na Revista Formação, editada pelo Colégio Americano Batista.
Durante a época em que era estudante de Medicina, para desespero do seu pai, tornou-se um boêmio. Passava noites em bares dos subúrbios da cidade, fazendo versos, cantando e desenvolvendo sua criatividade musical.
Em 1947, já estudante de Medicina e com certa fama de artista, "improvisador" e compositor no meio universitário recifense, descobriu que o cantor e compositor Luiz Gonzaga, de quem era grande admirador, estava no Recife, hospedado num Hotel, em Boa Viagem. Conseguiu entregar-lhe algumas composições suas, entre as quais era provável que estivessem ‘’Vem morena’’ e ‘’Forró do Mané Vito’’, que foram gravadas por ele em 1949, ‘’A volta da asa branca’’ e ‘’Acauã’’, gravadas respectivamente em 1950 e 1952.
Em dezembro de 1949, formou-se em Medicina, pela Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, então a capital da República, para fazer residência médica em obstetrícia. Trabalhou no Hospital do IPASE-Rio, onde chegou a ser Vice-Diretor da Maternidade, além de atender em seu consultório, como ginecologista. mas continuou investindo na sua carreira de compositor até o fim da vida.
Faleceu no dia 11 de março de 1962, após anos de luta contra uma doença na coluna, que o deixou hospitalizado no último ano de vida. Aos 41 anos, Zé Dantas deixava a música nordestina órfã de seu zelo, genialidade, folclore e poesia. Luiz Gonzaga não foi ao enterro do grande amigo e parceiro, pois estava se recuperando do grave acidente de carro que sofrera recentemente. Mesmo com o carro cheio de problemas na porta, sai do Rio para sua chácara em Miguel Pereira, na região serrana do Rio. a porta abre sozinha e ele cai, batendo a cabeça no chão. Isso lhe rendeu vários hematomas e um grave ferimento no olho direito, cicatriz que ele carregou desde então.
Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga
Nesse mesmo ano, Gonzaga conhece João Silva. Depois de Humberto Teixeira e Zé
Dantas, foi o parceiro mais importante.
Sua parceria com o Luiz Gonzaga era fundamental para a divulgação dos costumes, arte e vida social do homem do Nordeste brasileiro. Se existiu Lennon para um McCartney, Jobim para um Vinícius, Roberto para um Erasmo, existiu um Luiz Gonzaga para um certo Zé Dantas...
Sua parceria com o Luiz Gonzaga era fundamental para a divulgação dos costumes, arte e vida social do homem do Nordeste brasileiro. Se existiu Lennon para um McCartney, Jobim para um Vinícius, Roberto para um Erasmo, existiu um Luiz Gonzaga para um certo Zé Dantas...
Extraído do facebook na página do pesquisador Guilherme Machado
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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