"Quando
rodávamos para a vila do Patu ia eu lembrando de Jesuíno Brilhante, o
cangaceiro gentil-homem, admirado e senhorial como Robin Hood. Branco e de
família conhecida, emaranhou-se nas tricas locais e acabou chefiando bandos e
morando numa casa-de-pedras, no cimo da serra, onde me indicaram a trilha
sinuosa e clara."
"O
individualismo em que foi criado o homem sertanejo, o uso das armas, facilidade
de ação pessoal em vez da justiça, ambiente de luta, a literatura oral que só
ilustra os feitos valorosos dos valentes (...), haloou Jenuíno Brilhante de
glória."
(p.33)
(Viajando o sertão. Luís da Câmara Cascudo).
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