Por João de Sousa Lima
Inocência Ferreira de Jesus, prestes a completar 111 anos de idade (nascida em 15 de julho de 1906 e ainda lúcida tem muitas histórias para contar. Ela é prima legítima do cangaceiro Gato, o mais perverso cangaceiro do bando de Lampião.
Os pais de Inocência eram Cícero Pereira Leite e Teodora Vieira de Jesus. Ela hoje com 111 anos de idade revela que sente saudades da antiga Barroca (povoação as margens da cachoeira de Paulo Afonso, sendo um,a das primeiras localidades para acolher escravos fugidos dos aprisionamentos dos perversos bandeirantes paulistanos).
Mesmo tendo nascido próximo a Serra do Retiro, confessa que na antiga Barroca ficou sua felicidade. Em seu relato, falando que já conheceu o Brasil quase todo, nunca esqueceu seu pedaço de chão. Inocência quebrava pedras e as transformava em britas para vender. Trabalhava ela e a filha Maria Milda Lima, arranchadas embaixo de latadas ou ranchos cobertos com palhas. À noite continuavam o trabalho diante da luz disforme dos candeeiros.
Seu tio Antônio de Rita e seu filho Ulisses Grande, moradores do povoado Salgadinho, eram coiteiros de cangaceiros. Em uma das viagens de Inocência, ela e a prima Nenê, selaram um burro e amarraram dois "caçuás", montaram o animal e foram buscar algumas melancias na casa do tio Antônio de Rita. Quando chegaram a casa do tio encontraram os cangaceiros Gato, Corisco Bananeira, Volta Seca e muitos outros. Uma grande farra estava acontecendo na casa do tio.
Tempos depois, quando a polícia expulsou os moradores daqueles sítios, os forçando a vir morar em Santo Antônio da Glória e na Barra, o perverso tenente Douradinho, passando na Barra, prendeu o Antônio de Rita e o crucificou, pregando suas mãos em uma madeira.
Os pais de Inocência eram Cícero Pereira Leite e Teodora Vieira de Jesus. Ela hoje com 111 anos de idade revela que sente saudades da antiga Barroca (povoação as margens da cachoeira de Paulo Afonso, sendo um,a das primeiras localidades para acolher escravos fugidos dos aprisionamentos dos perversos bandeirantes paulistanos).
Mesmo tendo nascido próximo a Serra do Retiro, confessa que na antiga Barroca ficou sua felicidade. Em seu relato, falando que já conheceu o Brasil quase todo, nunca esqueceu seu pedaço de chão. Inocência quebrava pedras e as transformava em britas para vender. Trabalhava ela e a filha Maria Milda Lima, arranchadas embaixo de latadas ou ranchos cobertos com palhas. À noite continuavam o trabalho diante da luz disforme dos candeeiros.
Seu tio Antônio de Rita e seu filho Ulisses Grande, moradores do povoado Salgadinho, eram coiteiros de cangaceiros. Em uma das viagens de Inocência, ela e a prima Nenê, selaram um burro e amarraram dois "caçuás", montaram o animal e foram buscar algumas melancias na casa do tio Antônio de Rita. Quando chegaram a casa do tio encontraram os cangaceiros Gato, Corisco Bananeira, Volta Seca e muitos outros. Uma grande farra estava acontecendo na casa do tio.
Tempos depois, quando a polícia expulsou os moradores daqueles sítios, os forçando a vir morar em Santo Antônio da Glória e na Barra, o perverso tenente Douradinho, passando na Barra, prendeu o Antônio de Rita e o crucificou, pregando suas mãos em uma madeira.
Quando o policial se preparava para matar o sertanejo, Inocência correu, se ajoelhou aos pés do tenente e pediu para que ele não fizesse aquilo com seu tio pois ele era inocente. Diante do pedido da jovem, o tenente, acreditem, libertou o moribundo rapaz.
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