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domingo, 19 de maio de 2019

QUEM ENTERROU A BOTIJA?

Por Alfredo Bonessi

Quem enterrou a botija: cangaceiro - escravo fugido - senhor de engenho - pirata ou um banqueiro ladrão?

O tema merece pesquisa.

Bonessi 

ITALIANO ACHA MOEDAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS E É DETIDO POR TENTAR VENDÊ-LAS - 18/05/2019 - UOL NOTÍCIAS

Aliny Gama

Um italiano foi detido pela Polícia Federal anteontem após tentar vender pela internet 20 quilos de moedas históricas encontradas dentro de uma botija enterrada em uma praia do litoral de Maceió.

Segundo a PF, o homem usou um detector de metal na praia de Ipioca, litoral norte da capital, para rastrear o solo e acabou encontrando o acervo histórico.

Ele levou a botija para casa, fotografou parte do material e publicou a venda nas redes sociais. A polícia não informou se o italiano chegou a vender alguma moeda.

O anúncio da venda das moedas foi descoberto pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e informado à Polícia Federal para que o acervo histórico fosse apreendido. A polícia não divulgou a origem das moedas, nem o ano que elas foram fabricadas.

Após investigações, a polícia chegou até a residência do Italiano e apreendeu o material. Ele foi detido e levado para a sede da Superintendência Regional da PF em Alagoas, no bairro de Jaraguá, onde prestou depoimento. Ele foi liberado em seguida.

O estrangeiro foi indiciado pelo crime de apropriação de coisa achada, previsto no artigo 169 do Código Penal, e deverá comparecer à Justiça Federal em Alagoas para responder pela acusação.

De acordo com a legislação brasileira, todo objeto arqueológico ou histórico é protegido por lei e considerado como patrimônio da União, mesmo quando tenha sido encontrado fora de sítios arqueológicos e de forma ocasional.

Nesses casos, as pessoas que acharem devem comunicar ao Iphan sobre a existência e localização de objetos para que sejam adotadas as providências legais cabíveis.

O estrangeiro não teve a identidade divulgada, mas a polícia informou que ele reside no Brasil e estava em situação regular. Ele não foi localizado pela reportagem.

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Enviado pelo pesquisador do cangaço capitão Alfredo Bonessi

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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