Acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio
Em
um combate, em 1927, no Município de Flores, em Pernambuco, a cantoria dos
cangaceiros foi anotada pelos policiais:
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1°
.
1°
O tenente Pedro Malta
Já pedio demissão
Tá com medo do galope
Do rifle de Lampeão
Côro
Ai! mulher rendê.
Ai! mulher rendá.
Que chora por mim não fica
Soluço vae no “borná”
2°
As meninas de Villa Bella
São pobres mais tem acção,
Botam queijo e rapadura
No “borná” de Lampeão
Côro
Ai! mulher rendê.
Ai! mulher rendá.
Que chora por mim não fica
Soluço vae no “borná”
3°
Minha mãe quero dinheiro
P’ra comprar um cinturão
Para sustentar o rifle
Do valente Lampeão
Côro
Ai! mulher rendê.
Ai! mulher rendá.
Que chora por mim não fica
Soluço vae no “borná”
4°
O riacho do Navio
Já encheu e já vazou
O tenente Frederico
O diabo carregou
Côro
Ai! mulher rendê.
Ai! mulher rendá.
Que chora por mim não fica
Soluço vae no “borná”
5°
O meu rifle não engasga
No cangaço, sou doutor
Amadeu é vingativo
“Manél” Gome é corredor
Côro
Ai! mulher rendê.
Ai! mulher rendá.
Que chora por mim não fica
Soluço vae no “borná”
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