Nascido em 20
de Fevereiro de 1906, o jovem Osório de Farias era fascinado pela música tendo
se tornado sanfoneiro muito novo.[1] Ele rapidamente ficou conhecido como um
dos mais respeitados sanfoneiros da região.
Em muitos anos
como um musicista ele foi apelidado de "José de Rufina", uma
referência a sua mãe, Maria Rufina.
Logo seu
apelido seria cunhado: Ele ficaria conhecido como Zé Rufino.
Já com muita
fama, o sanfoneiro conheceria o temido cangaceiro Lampião, tendo chamado a
atenção do mesmo, Rufino recebeu duas vezes o convite de juntar-se aos foras da
lei comandados por Virgulino, ele rejeitou ambas propostas, ele sabia que
rejeitando os convites do criminoso, jamais teria tranquilidade ao lado de sua
sanfona.
Ele então se
muda para a Bahia, com o objetivo de tornar-se oficial da Polícia Militar. Em
alguns anos o ex-musicista tornara-se Tenente, carregando em suas mãos as
mortes de dezenas de cangaceiros e criminosos ligados ao cangaço.
Em meados de
1938, o nome e a reputação do tenente já havia chegado nos ouvido de Lampião
que decidiu tomar uma providência contra o policial, em julho daquele ano, o
foragido da lei juntou seu bando, planejando por um fim a Zé Rufino.
Na manhã de 28
de julho, no entanto, enquanto Corisco se dirigia ao bando, foi alertado que
Lampião havia sido executado pela tropa de João Bezerra da Silva, Corisco,
agora cheio de raiva, jurou vingar seu chefe. Então, em agosto de 1938, matou,
à sangue frio, Domingos Ventura e toda sua família.
Em 1940, com o
cangaço já enfraquecido, Corisco e sua mulher, Dadá, decidem por sair da vida
de cangaceiros e planejando sua fuga, buscando viver no anonimato. Enquanto
passavam pela Bahia, eles se hospedaram na Fazenda Pacheco por certo tempo.
Com algumas
informações, Zé Rufino descobre o lugar onde o casal de bandidos estavam
escondidos. O oficial e sua tropa, no 25 de Maio de 1940, surpreenderam Corisco
e Dadá, exigindo que eles se rendessem.
Os criminosos
tentaram fugir, porém Dadá foi atingida na perna, e Corisco teve seu abdômen
alvejado, vindo a falecer algumas horas após.[2]
Após a morte
de Corisco, Zé Rufino ficou conhecido como o maior caçador de cangaceiros da
História.
Aventuras na
História. «DE SANFONEIRO A POLICIAL MILITAR: ZÉ RUFINO, O CAÇADOR DE
CANGACEIROS». 15 de junho de 2020. Consultado em 23 de novembro de 2020
Tok de
História. «A ENTREVISTA DE GLAUBER ROCHA COM ZÉ RUFINO, O MATADOR DE CORISCO».
21 de janeiro de 2012. Consultado em 23 de novembro de 2020.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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