“Lampião era de uma sagacidade
sem nome. Era muito difícil pegar Lampião; ele não caía em emboscadas. Ele
vinha de lá e de lá alguém nos avisava. Ficava um bocado esperando-o aqui.
Grupos de quatro ou cinco volantes emboscados. Ele vinha, vinha, quando chegava
a um ou dois quilômetros da emboscada, ele entrava pelo mato e desaparecia.
Isso eu mesmo ví, não foi ouvindo contar não. Eu mesmo vendo. Não! Não sei o
que é que ele era não. Não sei se era o Cão. Devia ser Satanás”.
Davi Jurubeba, ex-Volante Nazareno
em entrevista ao pesquisador Sérgio Augusto de Souza Dantas. João Filho de
Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 12/02/2020.
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